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Cidades

Mortes por gripe triplicam na Capital e chegam a 14 em MS em uma semana

Aliny Mary Dias | 10/07/2014 08:41

Em um intervalo de sete dias, as mortes causadas pelo vírus influenza em Campo Grande praticamente triplicaram. No último boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgado ontem (9), as mortes confirmadas passaram de duas para cinco e um sexto óbito, ocorrido na Capital, está sob investigação.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), das cinco mortes confirmadas, três ocorrem em razão do vírus H1N1 e outras duas pelo vírus H3N2.

Em todo o Mato Grosso do Sul, o número de mortes quase dobrou. No penúltimo boletim da secretaria, eram confirmadas sete mortes, agora o número saltou para 13 óbitos. O 14º suposto caso é de uma gestante que morreu com sintomas da gripe, os exames ainda não apontaram se a paciente morreu vítima do vírus influenza.

Além das novas mortes na Capital, a Saúde também confirmou óbitos em Água Clara e Corumbá, a Cidade Branca agora soma quatro casos de morte em razão da doença. Completam a lista de óbitos casos registrados em Dois Irmãos do Buriti e Costa Rica, cada cidade com um caso.

Para falar sobre o aumento de casos tanto na Capital quanto no interior, o Campo Grande News entrou em contato com a diretora de Vigilância Sanitária de Campo Grande, Márcia Dal Fabro e com a diretora de Vigilância em Saúde do Estado, Bernadete Lewandowski. Apesar de atender as ligações, ambas afirmaram estar em reunião e não puderam falar com a reportagem.

Imunização – O Ministério da Saúde divulgou ontem (9) que Mato Grosso do Sul superou a meta estabelecida pela campanha de imunização contra a gripe. No total, 480.751 mil pessoas que fazem parte do público-alvo foram vacinadas. Com as doses aplicadas, a cobertura chegou a 83,61%.

O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; mulheres pós-parto (até 45 dias depois); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. As pessoas deste grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença.

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