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Cidades

Professores da rede pública param atividades em protesto a projeto de lei

Priscilla Peres e Julia Kaifanny | 16/08/2016 07:25
Escola estadual no Piratininga aderiu a paralisação. (Foto: Marcos Ermínio)
Escola estadual no Piratininga aderiu a paralisação. (Foto: Marcos Ermínio)
No bairro Jockey Club, escola municipal funciona normalmente. (Foto: Marcos Ermínio)
No bairro Jockey Club, escola municipal funciona normalmente. (Foto: Marcos Ermínio)

Professores da rede pública de ensino em Mato Grosso do Sul paralisam as atividades hoje, em protesto contra a PL 257/2016, que renegocia a dívida dos estados e limita os gastos públicos. Escolas estaduais e municipais devem aderir a paralisação.

Em Campo Grande, a Fetems (Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação) estima que 80% das escolas das duas redes tenham aderido ao protesto. De acordo com o presidente Roberto Botareli, ainda é cedo para falar em percentual.

A reportagem esteve nesta manhã na Escola estadual Amando de Oliveira, no bairro Piratininga, que aderiu a paralisação e amanheceu fechada. Já no bairro Jockey Club, a Escola Municipal Padre José Valentin não aderiu a paralisação e funciona normalmente.

Às 9h acontece um ato público e caminhada na praça do Rádio, ao meio-dia a Fetems realiza um almoço coletivo na Assembleia Legislativa e às 14h, acontece uma audiência pública, também na Assembleia, sobre o PLP 257/2016.

Conforme informou a Fetems, a PL 257/2016 poderá congelar as remunerações dos servidores públicos da União e suspender as vinculações constitucionais para a saúde e a educação.

Além disso, o PLP impõe aumento da alíquota previdenciária do servidor para 14%, fixa limites menores para as despesas com a folha de pessoal a cada quadrimestre, exige a implementação nos estados de regimes suplementares (privados) para aposentadoria de servidores e estabelece critérios para a adequação das contas públicas.

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