900 raças de vacas e 359 de cães, eles nos acompanham há 10.000 anos
“Auroque”, esse o nome do “pai da vaca”. Há dez mil anos, no Oriente Médio, o homem domesticou a vaca. Foi um marco crucial para o desenvolvimento das sociedades humanas. Forneceu recursos essenciais como carne, leite, couro e força de trabalho para a agricultura. No mesmo período, outro animal começou a nos acompanhar: os cães tornaram-se nossos amigos. Ao contrário das vacas, já tinham uma enorme diversidade de tamanhos e formas.
Adiós auroque.
O auroque, também conhecido como “uro” ou “uruz”, tornou-se extinto em 1.627, quando os últimos indivíduos da espécie morreram na Polônia. Há de esclarecer, todavia, que há dez mil anos, outras raças de vacas também existiam, mas não nos acompanharam em nossa longa viagem pelo mundo, vivendo confinados em poucas regiões, como o iaque tibetano e o gauro indiano.
Qual foi o “pai do cão”?
Na Inglaterra vitoriana do século XIX, doze cavalheiros criaram o “Kennel Club”. Era a época em que se tornaram populares as teorias mendelianas e darwinistas da herança. A proposta era criar as normas para determinar o pedigree das muitas raças de cães que surgiam naqueles tempos. Hoje, há 359 raças reconhecidas pela Federação Cinológica Internacional. Os estudos demonstram que há dez mil anos, existiam pelo menos 17 raças caninas com tamanho e formato muito diferentes entre si. Os três esqueletos de cães domesticados mais antigos foram encontrados em Veretje, na Rússia. Tem entre 10 e 11 mil anos. Apesar de muitas novas pesquisas, a ciência ainda não responde à pergunta de qual foi o primeiro cão e nem de onde foi domesticado.
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