Como o número 13 se tornou símbolo de má sorte
A língua mais antiga que conhecemos é o sânscrito, nela, a palavra número é “nàmas”, que em seu significado original não nos surpreende, uma vez que indica “ração de comida”. Os estudiosos afirmam que os humanos primitivos começaram a usar a ideia de número exatamente por esse motivo: dividir a comida. Creio que é uma boa teoria pois é dividindo a comida a melhor maneira de ensinar os números para as crianças. Após a divisão da comida primitiva, os mesopotâmicos passaram a usar o conceito de número. Para eles, o 13 era um número “torto”.
O 12 perfeito e o 13 torto.
O 13 era para os mesopotâmicos um número de pouca serventia em seu sistema sexagesimal, com base no 60. Diferente do 12 que era visto como um número perfeito e fundamental. O 13 era visto como incompleto, contrastando com a perfeição do 12 que servia de base para medições de tempo e espaço - como as 24 horas de um dia ou os 360 graus de um circulo.
O número do traidor e da discórdia.
No banquete dos deuses, Loki, o deus da discórdia, foi a decima terceira pessoa a aparecer e chegou causando a morte de um dos convidados. Na Última Ceia, Jesus e seus 12 discípulos somaram 13 pessoas, sendo um deles o traidor Judas. A Idade Média associou a sexta-feira à morte de Jesus e a perseguição de bruxas reforçou a ideia do dia como de azar.
A sexta-feira 13.
Em 1.307, o rei Felipe IV, da França, estava com os cofres vazios. Devia uma imensa fortuna. Iniciou uma caçada e assassinato dos ricos cavaleiros Templários em uma sexta-feira 13 para roubar suas fortunas. A origem mais próxima da ideia que perdura até nossos dias do aziago 13 sexta-feira. Mas a associação do 13 ao azar não é universal. Na Itália, o número 17 é considerado azarado. Na China, o 4 é associado à morte.
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