Os efeitos da inteligência artificial nas eleições
FEBRE: Antes, quem formava a opinião pública eram consagrados nomes da filosofia e do conhecimento em geral. Com a internet, gente despreparada para acrescentar algo ousa produzir ‘conteúdos’ vazios sob temas irrelevantes. De nada adiantam os smartphones, tripés e filtros se os tais ‘ influenciadores’ não tem o ‘principal'.
COMPARTILHA: É a senha para promover um produto ou um ‘look’ para exibir. Fruto da democratização da internet que esculhamba nossos valores tentando colocar certos personagens ao lado de gente que realmente molda o pensamento e a cultura. Mas pressinto que ainda não chegamos ao fundo do poço. Quem viver verá!
BELEZA! Os 20.146 professores efetivos ganharam aumento salarial de 14,95% válido desde outubro. Só foi possível porque as finanças do MS estão sadias e houve empenho dos deputados em viabilizar o sonho da classe. O ganho inicial do concursado passa para R$5.967,73 e aos que trabalham 40 horas semanais será de R$ 11.935,46. É o maior salário da classe no país.
EM TEMPO: O deputado Roberto Hashioka ( União Brasil) observou que há 13 mil professores convocados também merecedores de ação reparadora (via concurso público) para efetivação e outras medidas para equacionar a defasagem. Lembra que o salário aprovado é de R$ 6.346,00 para a mesma função dos efetivados. Uma nomenclatura que penaliza esses trabalhadores.
OPINIÃO: Entre o discurso de campanha e a postura parlamentar o deputado Rodolfo Nogueira (PL) - seria o mais transparente (ou coerente) em temas como aborto, drogas e casamento gay. A opinião é de conceituado pastor da ‘Grande Dourados’, que não estendeu os elogios ao deputado Luiz Ovando (PL), outro evangélico eleito com idêntico discurso.
TIROS & BOMBAS: Não há como fazer juízo de valores no conflito entre palestinos e judeus (águas da mesma fonte) cultivando o ódio por questões territoriais e religiosas. As notícias, tendenciosas e contraditórias dividem a opinião pública. A insensatez presente nesta luta, sem data para acabar. A paz é a trégua para uma nova guerra.
RESUMO: O início se deu com Ismael e Isaac. Torá, livro judaico, Velho Testamento para os judeus, aponta Isaac (filho de Abraão e Sara) como antepassado de judeus. O Alcorão, remonta a genealogia dos árabes até Ismael, o primogênito de Abraão com Agar. Árabes e judeus não são apenas primos. Pela ciência são irmãos genéticos.
BARRIGA CHEIA: Legal e imoral. Congressistas exageram nas despesas em suas comilanças. O astronauta senador Marcos Pontes (PL) por exemplo torrou R$1.950,24 só num almoço. No antigo twitter postaram: ‘O Senador vive no mundo da lua “ – “passando a bacalhau e os cofres públicos vão para o espaço”. Aqui não é a Dinamarca.
PERIGOSA: O Brasil não ficará imune aos efeitos do uso da ‘Inteligência Artificial’ nas campanhas eleitorais. Com ela é possível identificar determinados grupos de eleitores, suas tendências e personalizar mensagens (em tempo real) após análise de dados com exatidão. Será possível saber quem é quem de forma mais avançada do que as atuais pesquisas eleitorais.
RISCOS: Sem uma regulamentação sobre a matéria há riscos sobre a privacidade do eleitor, pois seus dados pessoais são coletados sem que ele saiba. Claro, quem tiver mais recursos para usar a inteligência artificial levará vantagem, desequilibrando a disputa por ter acesso ao dossiê da vida do eleitor e até manipulando seus dados. Esse é xis da questão.
ESTRANHO: Preocupa o silêncio dos congressistas e do TSE sobre a matéria. São esparsas as publicações sobre o uso da inteligência artificial nas eleições. Também não tem havido manifestações fomentando o debate e recolhendo subsídios para adotar uma legislação que assegure transparência e igualdade de condições a todos os candidatos.
COMPARANDO: Hoje a internet permite que um produto seja oferecido ao cliente cujo perfil já foi devidamente detectado por vários meios. Por analogia, com aperfeiçoamento progressivo do sistema, o eleitor está na alça de mira deste ou daquele candidato, sem saber que nada foi por acaso. Um patinho na armadilha digital.
DE NOVO? As eleições na capital prometem fortes emoções. Circula nas redes sociais um vídeo conferência onde o ex-presidente Bolsonaro promete convidar o capitão Contar para ser o candidato do grupo contra a esquerda e não faz referência a prefeita Adriane Lopes, apoiada pela senadora Tereza Cristina.
IDEOLOGIA: Será que ela terá importância decisiva no pleito de 2024? O cenário não seria próprio para se discutir projetos administrativos e demonstrar capacidade gerencial? Até onde a figura de Bolsonaro terá a força para influenciar e agregar várias lideranças da direita que nem falam a mesma língua? Bolsonaro conhece mesmo nossa realidade política?
VALIDADE: A questão de ideologia cai por terra quando se faz a comparação entre os perfis dos candidatos ao executivo municipal de uma cidade notoriamente conservadora. Essa referência serve ao capitão Contar e à deputada Camila Jara (PT). É hora de se questionar: Ambos suportariam um ‘cara a cara’ com a imprensa descomprometida?
FRANCAMENTE: Quando a gente imaginava que alguns donos de partidos já tinham desistido, indo para casa cuidar de filhos, netos e negócios eles reaparecem nos hilários segundos do horário partidário. São 2 os motivos: massagear o ego e a tentativa de levar vantagem num acordo com nomeações para cargos no futuro governo.
BOA VISÃO: Para o ex-deputado Valter Carneiro que conviveu com vários governos, Eduardo Riedel (PSDB) demonstra rara habilidade até aqui. Valter elogia a postura e visão do governador ao modernizar a máquina administrativa sem esquecer o exercício da política; mantém sua posição sem radicalismo e abre espaço para novos aliados.
OPINIÕES: A boa fase do Mato Grosso do Sul motiva comentários. Alguns falam que Riedel está sendo bafejado pela sorte, outros lembram que houve a preparação de tudo por parte de Reinaldo Azambuja. Mas há quem destaca a participação efetiva de Riedel na gestão de seu antecessor. Portanto teria méritos por ajudar no plantio do que hoje está colhendo.
PONTO FINAL:
As grandes nações sempre agiram como gângsteres; as pequenas, como prostitutas (Stanley Kubrick)