O requeijão e doce de leite que se tornaram referência nas cozinhas do Brasil
Imbaúba: 34 anos de tradição e qualidade que transformaram laticínios em obsessão nacional
No mundo da alta gastronomia, um ingrediente mal escolhido é suficiente para comprometer o prato inteiro. Em Campo Grande, entre panelas fumegantes, sobremesas milimetricamente montadas e cardápios que misturam tradição e ousadia, existe uma certeza que une chefs premiados e cozinheiros de casa: os produtos da Imbaúba não saem da lista de compras.
São 34 anos de história e um portfólio completo de laticínios, mas dois produtos, em especial, viraram obsessão nacional e, em muitos casos, vício afetivo: o requeijão Imbaúba, denso e fresco como um creme de receita esquecida no interior, e o doce de leite premiado, que todo mundo jura que dá pra comer "numa sentada só".
“Tem cliente que dá aquela passadinha no supermercado só pra comprar o doce de leite. E não são poucos os que mandam mensagem dizendo que comeram o pote inteiro de colher”, conta, sorrindo, Renato Gasparini, diretor da fábrica, localizada em Bandeirantes.
O reconhecimento não é só popular. O doce de leite da Imbaúba já foi duas vezes premiado no concurso Minas Láctea, a mais importante avaliação de produtos lácteos do país. Entre dezenas de marcas concorrentes, o sabor e a textura macia da receita familiar sul-mato-grossense se destacaram como um produto de excelência nacional.
“É uma receita da família. Já tentaram nos convencer a mudar, aumentar a produção, facilitar o processo. Mas a resposta sempre foi não. A gente prefere manter a qualidade a qualquer custo”, reforça Renato.
Nas cozinhas profissionais, a escolha é técnica e afetiva
Nas cozinhas dos principais restaurantes e confeitarias de Mato Grosso do Sul, o requeijão da Imbaúba é mais que um ingrediente: é um padrão.
A exigência é alta. Quem trabalha com comida todos os dias sabe que não há criatividade que sobreviva a matéria-prima ruim. Por isso, seja na finalização de um prato sofisticado ou no pão quentinho do café da manhã, a escolha recai, invariavelmente, sobre os produtos Imbaúba: seja a nata, a mussarela, a manteiga ou o leite integral.
Quem cozinha sério sabe: ou você começa com bons ingredientes, ou já começa errando. O sabor, a textura, o resultado final… tudo depende disso. Não tem como fazer um doce que emocione com um leite sem qualidade, por isso, escolher a marca sul-mato-grossense é quase uma regra.
Entre prêmios, fórmulas e calor humano: a fábrica segue crescendo
A Fábrica Imbaúba, com sua estrutura altamente automatizada, segue rigorosamente os padrões sanitários, mas não perdeu o que a tornou um nome confiável: a atenção artesanal ao que entrega. A produção é robusta, atende supermercados, redes de atacado e pedidos técnicos de chefs, mas cada lote ainda é avaliado sob critérios que nenhuma máquina é capaz de sentir: cheiro, consistência, cor e sabor.
Do queijo coalho resistente ao calor ao queijo minas frescal com textura macia e sabor limpo; da mussarela interfolhada que facilita a vida na cozinha à versão ralada pronta para lasanhas e pastéis; da manteiga cremosa à ricota leve, feita com soro do leite e controle rígido de umidade, tudo ali obedece a um lema silencioso: não se faz produto bom com pressa e economia barata.
No supermercado, a dona de casa busca os mesmos ingredientes que abastecem os bastidores dos restaurantes estrelados da capital. A diferença entre o amador e o profissional pode estar no corte da cebola, mas nunca deve estar na qualidade do leite, da manteiga, do requeijão ou do doce de leite.
A Imbaúba, sem prometer milagres, encurta a distância entre o fogão doméstico e o balcão de uma cozinha profissional, com produtos que respeitam o tempo, o processo e a tradição.
E mesmo diante de um mercado que empurra por volume e barateamento, a empresa sul-mato-grossense mantém a teimosia nobre de não mudar o que dá certo. A receita é boa e a gente sente isso na primeira colher.
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