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Direto das Ruas

Com vaga judicializada, diarista espera há 1 semana transferência para hospital

Ediene está com possível quadro de vasculite e precisa realizar tranfusão de sangue no hospital

Por Jéssica Fernandes | 28/06/2024 09:52
Fachada da Unidade de Pronto Atendimento no Jardim Leblon. (Foto: Arquivo/ Henrique Kawaminami)
Fachada da Unidade de Pronto Atendimento no Jardim Leblon. (Foto: Arquivo/ Henrique Kawaminami)

Com dores nas pernas, mãos e cabeça, Ediene Aparecida Inácio Cardozo, de 38 anos, aguarda há uma semana vaga hospitalar que já foi judicializada. A diarista está com possível quadro de vasculite e precisa fazer uma transfusão de sangue.

Na enfermaria da UPA Leblon desde o dia 21, Ediene conta que foi à unidade no começo da semana após sentir algumas dores. “Procurei o posto na segunda com suposta picada de escorpião, me medicaram e voltei pra casa”, diz. Na quarta-feira, ela estava trabalhando quando voltou a ter inchaço nos pés e sentir mais dores. “Quinta-feira trabalhei na marra de tanta dor”, relata.

Já na sexta-feira, a diarista voltou ao posto de saúde por não conseguir mais andar. Ela chegou na unidade de cadeira de rodas e desde então aguarda vaga hospitalar para poder ser transferida. Com apoio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a diarista conseguiu judicializar, mas até agora não tem um indicativo de quando irá sair da UPA.

“Eu passo o dia todo com dor de cabeça, nas pernas e na mão. Eu tô aqui na enfermaria e está cheio de gente à espera de vaga. Eu tô aqui plantada ainda, essa madrugada passei com dor”, desabafa.

A reportagem procurou à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber se não há vagas disponíveis mesmo diante da judicialização, porém, não obteve resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto.

Em nota, a Sesau manifesta que:

"A paciente em questão apresenta um quadro clínico estável e aguarda transferência hospitalar com prioridade 2, ou seja, pacientes que apresentem um quadro de saúde com o maior gravidade terão preferencia para a transferência, que foi justamente o que aconteceu com a outra paciente que aguardava na enfermaria juntamente a ela.

Ela apresenta um quadro de irregularidade menstrual, bócio e lesões eritematosa nos pés, sendo acompanhada pela unidade de saúde de forma adequada, uma vez que a transferência não foi realizada até o momento em decorrência à lotação hospitalar e, consequentemente, risco de desassistência.

Reforçamos ainda que o município está dentro do prazo estabelecido em ajuizamento para realizar a transferência da paciente, uma vez que a decisão saiu no final da tarde de ontem".

*Matéria editada às 11h40 para acréscimo do posicionamento da secretaria.

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