Filha pede vaga hospitalar para idoso de 93 anos que espera há cinco dias na UPA
Doméstica denuncia falta de remédios e clama por ajuda ao ver quadro de saúde do pai se agravar

A doméstica Abadia de Souza, de 64 anos, pede uma vaga hospitalar para o pai José de Souza, de 93 anos, que espera transferência desde terça-feira (2), quando deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Tiradentes. Ela afirma que o idoso chegou ao local com feridas nas pernas e nos pés, que se agravaram nos últimos dias, e diz que busca atendimento adequado. Este relato foi enviado pelo canal Direto das Ruas.
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A moradora conta que deixou o trabalho para acompanhar o pai e diz que a situação provoca revolta. Ela relata que os médicos não explicaram a causa das feridas, mas recebeu a suspeita de que possa ser um caso de trombose nas duas pernas. Ela afirma que o estado do idoso piora a cada dia por causa da infecção e diz que a perna já apresenta mau cheiro.
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Abadia relata que precisou comprar remédios porque, segundo ela, a UPA não tinha os medicamentos indicados para o tratamento. Ela afirma que gastou R$ 228,82 na última sexta-feira (5) para comprar antibióticos e outros itens que, segundo ela, não estavam disponíveis na unidade. Ela diz que não tem condições financeiras para arcar com os custos porque vive com salário mínimo.
A filha afirma que pediu ajuda após notar que as lesões no pé escureceram e que um dos dedos apresentou sinais de necrose. Ela relata que os profissionais da unidade informaram que precisam esperar uma vaga e que não há previsão de transferência. Ela diz que teme que a demora coloque a vida do idoso em risco.
No relato enviado à reportagem, Abadia disse: “Meu pai está aqui desde terça-feira e a situação só piora. Ele precisa de um leito em um hospital e não recebe os remédios que deveria receber. Ele tem 93 anos e já teve cinco AVCs (acidentes vasculares cerebrais), e eu estou pedindo socorro”, completou.
A família afirma que continuará na unidade até que José seja transferido para um hospital da Capital. Eles dizem que esperam uma resposta do poder público e pedem atenção para o caso. A reportagem tentou contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno.
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