Flagra mostra crianças pilotando quadriciclo em rodovia movimentada
PRF alerta para risco e lista infrações graves cometidas no flagrante em Anhanduí
RESUMO
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Crianças foram flagradas em quadriciclo elétrico na BR-163, em Campo Grande (MS). Uma conduzia o veículo com capacete, enquanto a outra, sem proteção, ia na garupa. A PRF apontou infrações como dirigir sem habilitação, transitar em local proibido e transportar passageiro sem capacete. Permitir a direção a pessoa não habilitada configura crime, com pena de detenção ou multa. A PRF alerta para o risco da falta de maturidade das crianças para avaliar o perigo, além da vulnerabilidade física em caso de acidente.
Duas crianças foram flagradas andando em um quadriciclo elétrico na BR-163, em Anhanduí, distrito de Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (3). Nas imagens, uma delas aparece usando capacete e conduzindo o veículo, enquanto a outra, sem proteção, vai na garupa. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
A dupla segue atrás de um homem em uma motocicleta e chega a fazer o retorno no trecho da rodovia. No vídeo, a mulher que aparece gravando confunde a BR, mas corrige dizendo que a via que aparece nas imagens é a BR-163. “Olha aqui na rodovia, esse pai com essas crianças, o perigo, olha a irresponsabilidade”, comenta a mulher que gravou o vídeo.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal), ao analisar as imagens, informou que é difícil avaliar com precisão todos os enquadramentos. Ainda assim, apontou possíveis infrações de trânsito, como dirigir sem possuir habilitação (infração gravíssima, multa de R$ 880,41), transitar em local proibido, transportar passageiro sem capacete e levar criança menor de 10 anos na garupa, todas previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
Além disso, a PRF destacou que permitir ou entregar a direção a pessoa não habilitada configura crime de trânsito, previsto no artigo 310 do CTB, com pena de detenção de seis meses a um ano ou multa.
Do ponto de vista da segurança, o risco é ainda maior. “Crianças não possuem maturidade para avaliar situações de perigo, não dominam a técnica necessária para conduzir o veículo, não têm a percepção adequada de velocidade, distância e tempo de reação, além de estarem fisicamente mais vulneráveis em caso de sinistro”, informou a corporação.
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