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Economia

Dólar recua a R$ 5,44 após dados dos EUA e bolsa brasileira fecha em alta

Moeda caiu 0,09% nesta quinta-feira (4), enquanto o Ibovespa avançou 0,9%, aos 141 mil pontos

Por Gustavo Bonotto | 04/09/2025 19:11
Dólar recua a R$ 5,44 após dados dos EUA e bolsa brasileira fecha em alta
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar fechou em queda de 0,09% nesta quinta-feira (4), cotado a R$ 5,44, após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos que frustraram as expectativas. O relatório apontou a criação de 54 mil vagas no setor privado em agosto, abaixo da previsão de 65 mil. A leitura reforçou a aposta de investidores em cortes na taxa de juros pelo Fed (Federal Reserve), o banco central americano.

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Dólar recua e fecha a R$ 5,44 com dados de emprego nos EUA abaixo do esperado. A criação de 54 mil vagas no setor privado em agosto, inferior à projeção de 65 mil, reforçou apostas em cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed). Ibovespa acompanha otimismo e sobe 0,9%, fechando aos 141.120 pontos, impulsionado por ações de commodities e bancos. Euro comercial recua 0,16%, cotado a R$ 6,34, e dólar turismo tem leve baixa de 0,05%, a R$ 5,66. Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 6,1 bilhões em agosto, alta de 35,8% em relação ao mesmo período de 2024. Exportações crescem 3,9%, enquanto importações caem 2%. No acumulado do ano, dólar cai 11,8% e Ibovespa avança 17,2%.

Na bolsa, o Ibovespa avançou 0,9% e encerrou o pregão aos 141.120 pontos, puxado por papéis ligados ao setor de commodities e bancos. O movimento acompanhou o otimismo de Wall Street, onde os principais índices também subiram diante da expectativa de uma política monetária menos rígida nos Estados Unidos.

No mercado de câmbio, o euro comercial recuou 0,16% e terminou cotado a R$ 6,34. Já o dólar turismo foi negociado a R$ 5,66, com leve baixa de 0,05%. O desempenho das moedas refletiu a percepção de que a economia americana está perdendo fôlego, o que pode abrir espaço para um ciclo de redução de juros ainda neste ano.

A balança comercial brasileira também entrou no radar dos investidores. Segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o superávit de agosto somou US$ 6,1 bilhões, alta de 35,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

As exportações cresceram 3,9%, enquanto as importações caíram 2%. Ainda assim, as vendas para os Estados Unidos tiveram o oitavo déficit consecutivo, pressionadas pelo "tarifaço" imposto pelo governo americano.

Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou US$ 227,5 bilhões, valor praticamente estável na comparação anual. Já as importações somaram US$ 184,7 bilhões, avanço de 6,9%. Com isso, a corrente de comércio, soma das exportações e importações, chegou a US$ 412,3 bilhões, crescimento de 3,2% no período.

No acumulado da semana, o dólar sobe 0,47%, mas no ano registra queda de 11,8%. Já o Ibovespa acumula avanço de 17,2% em 2025, sustentado por maior entrada de capital estrangeiro e expectativa de corte de juros nos Estados Unidos.

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