Menina com sequelas de entubação aguarda cirurgia há quase 2 meses
Mãe relata que a saúde da filha vem se agravando desde fevereiro após diagnóstico de estenose subglótica
Diagnosticada com bronquiolite nos primeiros meses de vida, Vitória Ana Cristina da Silva Schiffelbein, de 2 anos, precisou ser internada diversas vezes devido às sequelas da doença e do período em que ficou entubada. A mãe da menina, Camila Cristina da Silva, de 36 anos, procurou o Direto das Ruas nesta quarta-feira (7), pois desde março espera a filha passar por cirurgia.
RESUMO
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Vitória Ana Cristina da Silva Schiffelbein, de 2 anos, enfrenta sérias complicações de saúde após ser diagnosticada com bronquiolite. A menina, que já foi internada várias vezes, aguarda uma cirurgia torácica desde março, necessária para tratar a estenose subglótica, que estreita suas vias aéreas. A mãe, Camila Cristina da Silva, relata que a saúde da filha se deteriorou, tornando-se difícil até realizar atividades simples. A cirurgia é considerada a única solução, mas a espera tem impactado a rotina familiar, dificultando o trabalho e gerando preocupações financeiras. A Secretaria Municipal de Saúde não se manifestou sobre o caso.
O pedido da cirurgia torácica foi feito no dia 14 de março por uma USF (Unidade de Saúde da Família) do Bairro Aero Rancho. O médico responsável diagnosticou que a menina está com estenose subglótica, que é quando ocorre o estreitamento das vias aéreas que ficam abaixo das cordas vocais e acima da traqueia.
Camila explica que desde o começo deste ano a saúde da filha vem ficando cada vez mais debilitada. Antes, os remédios resolviam, porém de fevereiro para cá as medicações não estão surtindo o mesmo efeito. “Ano passado ela já vinha com um pouco desse cansaço por causa da sequela da entubação, mas eu dava remédio e acalmava. Desde fevereiro eu vi que até pra fazer coco ela cansa”, comenta.
A cirurgia, segundo a mãe, é a única solução para melhorar a saúde. “O médico falou pra mim que não tem o que fazer além da cirurgia. O negócio da minha filha está se agravando mais porque agora, se ela corre, até a porta do quarto a boquinha fica roxa, ela fica muito cansada”, afirma.
O cansaço da menina é constante e, devido a essa condição, nem sempre ela consegue permanecer na creche. Ultimamente, Camila não tem conseguido realizar trabalhos na área de limpeza porque precisa ficar cuidando da criança em casa e, às vezes, no hospital. "A minha vida complicou cada vez mais com ela. Às vezes não dá para trabalhar, falta leite, fralda", desabafa.
A reportagem procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
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