Moradora pede mais sinalização em bairro onde rua virou “pista de corrida”
Após série de acidentes no Nova Campo Grande, moradora encaminhou denúncia ao Direto das Ruas
Preocupada com o número de acidentes que vêm ocorrendo no Bairro Nova Campo Grande, Fábia Britez, de 50 anos, procurou o Direto das Ruas nesta terça-feira (6) para denunciar que algumas ruas e avenidas se transformaram em “pistas de corrida”.
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A moradora Fábia Britez, do Bairro Nova Campo Grande, denunciou a falta de sinalização em avenidas que se tornaram perigosas, resultando em acidentes fatais. Em nota à imprensa, ela destacou que, em poucos meses, ocorreram pelo menos três mortes na Avenida Wilson Paes de Barros e pediu a instalação de redutores de velocidade. Fábia, integrante da Associação de Moradores, relatou que a pavimentação asfáltica aumentou a velocidade dos veículos, tornando as ruas "pistas de corrida". Ela mencionou a ausência de sinalização vertical e horizontal em várias ruas, além da falta de iluminação pública, o que agrava a situação de segurança viária no bairro.
Integrante da Associação de Moradores do Nova Campo Grande, Fábia redigiu uma nota à imprensa sobre a situação da segurança viária. “Em poucos meses, já contabilizamos ao menos três acidentes fatais na Avenida Wilson Paes de Barros, nas proximidades da Avenida Duque de Caxias (sentido bairro–centro), além de um acidente fatal envolvendo um motociclista no cruzamento com a Avenida 7”, diz trecho do documento.
Servidora pública federal, Fábia mora no bairro há 25 anos e relata que os acidentes aumentaram após a pavimentação asfáltica. “As ruas ficaram, assim, pistas de corrida. Por exemplo, na Avenida 9 com a Avenida 4, toda hora tem derrapagem. Já levaram motoqueiro para a ambulância umas quatro, cinco vezes porque também não tem sinalização”, afirma.
Nesse trecho em questão existe sinalização horizontal, mas falta a instalação de placas. “Só que o bairro tem muitas ruas de terra e o pó apaga [a sinalização]”, completa.
A moradora também destaca a urgência na instalação de dispositivos que ajudem na redução da velocidade, principalmente, na Avenida Mário Castro Lima. “Ali já cansamos de pedir redutor de velocidade. A pista é de corrida, atravessa pedestre, e vira e mexe tem acidente ali”, relata.
Outros pontos considerados perigosos por Fábia são o cruzamento da Rua 57 com a 50 e novamente a Avenida Wilson Paes de Barros. “Na Wilson Paes de Barros com a Avenida 7, um caminhão atingiu um motoqueiro, e uma família bateu a caminhonete em um poste. Isso só nos últimos quatro meses. Fora os acidentes sem mortes”, comenta.
Acidentes - Em março deste ano, o motociclista Luiz Fernando Rodrigues Arruda, de 35 anos, morreu após ser atingido por um caminhão, na Avenida Wilson Paes de Barros com a Avenida 3. O veículo de carga atingiu Luiz a lateral da moto ao fazer a conversão para acessar a avenida 3.
Em dezembro do ano passado, motociclista foi socorrido em estado grave após ter perna dilacerada por caminhão. O acidente ocorreu na Avenida Wilson Paes de Barros quando o motociclista perder a direção da Fan 160 e invadiu a pista contrária, batendo na lateral de um caminhão de combustível que seguia na via.
Em novembro, o casal Victor Pedro Peralta, de 50 anos, e Maria do Socorro Soares Vieira, de 46, morreu após colidirem contra um poste na Rua Wilson Paes de Barro.
A reportagem procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
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