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Economia

Apesar de alta em dezembro, venda de veículos tem queda de 21% em 2016

Ricardo Campos Jr. | 04/01/2017 18:53
Ano de 2016 fechou com queda de 21,27% em relação a 2015 nas vendas de automóveis (Foto: arquivo / Campo Grande News)
Ano de 2016 fechou com queda de 21,27% em relação a 2015 nas vendas de automóveis (Foto: arquivo / Campo Grande News)

As vendas de veículos tiveram crescimento de 28,78% entre novembro e dezembro em Mato Grosso do Sul, mas apesar da recuperação, o ano de 2016 fechou com queda de 21,27% em relação a 2015. Os números constam em relatório da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) divulgados nesta quarta-feira (4).

Levando em consideração as vendas no último mês do ano passado, em comparação com o mesmo período em 2015, houve queda de 1,86%.

Já as vendas de moto aumentaram 39,78% entre novembro e dezembro de 2016, mas em razão da crise que atingiu o setor nos meses anteriores, o ano fechou com queda de 16,51% em relação a 2015.

Levando em consideração as vendas em dezembro, em comparação com o mesmo período do ano retrasado, houve aumento de 2,25%.

Segundo o presidente da Fenabrave/MS, Cristiano Gionco, essa redução é explicada pelo endurecimento dos bancos com relação à concessão de créditos para compra de motos. Já os resultados das vendas de veículos refletem a crise vivida no país, já que quando a renda aperta, o setor é um dos primeiros a sofrer em razão de adiamentos de planos.

Porém, o crescimento registrado entre novembro e dezembro sinaliza uma recuperação. Conforme o presidente, no período é comum os clientes usarem 13º salário para conseguir trocar ou adquirir um carro novo. Em janeiro, espera-se que o crescimento se mantenha, já que no período muitas concessionárias aproveitam para vender os modelos fabricados em 2016.

As concessionárias, segundo ele, trabalharam duro ano passado diante das sucessivas quedas. Entre as medidas tomadas, redução nos serviços mecânicos, peças e acessórios.

Para 2017, o setor está otimista e prevê um pequeno crescimento nos índices. “Nós vimos que existe um otimismo do brasileiro em acreditar”, conclui.

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