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Economia

Aposentadorias de mais de 1 salário mínimo terão reajuste de 4,66%

Abaixo desse valor a correção será pelo salário mínimo

Por Ângela Kempfer | 10/11/2025 09:34
Aposentadorias de mais de 1 salário mínimo terão reajuste de 4,66%
Imagem do aplicativo do INSS (Imagem: Reprodução/Gov)

O governo federal estima que, em 2026, as aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com valores acima do salário mínimo terão um reajuste de 4,66%. Essa previsão, baseada no Projeto de Lei Orçamentária Anual, corresponde à inflação projetada para o ano de 2025, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

O índice oficial que será usado para corrigir os benefícios será divulgado pelo IBGE no início de janeiro. A correção será aplicada a benefícios com valores superiores ao salário mínimo, enquanto os benefícios que já são pagos no valor do piso nacional terão o mesmo reajuste que será dado ao salário mínimo de 2026, estimado em R$ 1.631, um aumento de 7,45% em relação ao valor atual de R$ 1.518.

Essas estimativas de aumento se baseiam na inflação e no crescimento do PIB, com um teto de 2,5% para a variação do produto interno bruto do país. Embora o governo tenha divulgado projeções de valores para os próximos anos, como R$ 1.725 para 2027 e R$ 1.823 para 2028, os valores definitivos dependem da inflação real e do desempenho econômico.

Para quem recebe benefícios acima do salário mínimo, a previsão é que o teto do INSS, valor máximo pago aos segurados, atualmente em R$ 8.157,41, seja reajustado para R$ 8.537,55 em 2026, também com base na estimativa de 4,66% de correção.

É importante destacar que, atualmente, 12,1 milhões de beneficiários do INSS recebem acima do salário mínimo, enquanto 28,3 milhões recebem até esse valor. O calendário de pagamentos de 2026 ainda não foi divulgado, mas os segurados que recebem até o piso nacional deverão ter o pagamento reajustado nos últimos dias úteis de janeiro. Já os segurados com aposentadorias e pensões acima do mínimo devem começar a receber os valores corrigidos a partir do primeiro dia útil de fevereiro.

Esses reajustes, que afetam diretamente aposentados, pensionistas, beneficiários de auxílios e do BPC (Benefício de Prestação Continuada), têm grande impacto no orçamento do governo, dado que o salário mínimo serve como referência para uma série de benefícios sociais e previdenciários.