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Economia

Bolsa registra 9º recorde seguido e dólar fecha em queda a R$ 5,35

Mercado reage à manutenção da Selic em 15%, isenção de IR e eventos internacionais

Por Gustavo Bonotto | 06/11/2025 19:21
Bolsa registra 9º recorde seguido e dólar fecha em queda a R$ 5,35
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Ibovespa subiu 0,03% nesta quinta-feira (6) e fechou aos 153.339 pontos em São Paulo, registrando o nono recorde consecutivo. O dólar caiu 0,24%, cotado a R$ 5,3479. Os movimentos ocorreram após o Copom (Comitê de Política Monetária) manter a Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) em 15% ao ano e o Senado aprovar a isenção do IR (Imposto de Renda) para salários até R$ 5 mil.

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A Bolsa de Valores de São Paulo registrou seu nono recorde consecutivo, fechando em 153.339 pontos, com alta de 0,03%. O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,3479, queda de 0,24%. Os resultados foram influenciados pela manutenção da taxa Selic em 15% pelo Copom e pela aprovação da isenção do IR para salários até R$ 5 mil no Senado.O cenário internacional apresentou desempenho misto, com quedas em Wall Street e nas bolsas europeias, enquanto os mercados asiáticos registraram alta. A paralisação do governo americano, que já dura 37 dias, pode gerar impacto econômico de US$ 11 bilhões. No âmbito corporativo, a divulgação de balanços positivos de empresas brasileiras contribuiu para a valorização do mercado.

O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, sem alterações nas três últimas reuniões consecutivas. O Banco Central destacou que o cenário internacional exige cautela, especialmente diante das incertezas nos Estados Unidos. A decisão reforçou a expectativa de que a Selic comece a ser reduzida em 2026.

No Congresso, o Senado aprovou projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e eleva descontos para salários de até R$ 7.350. O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para entrar em vigor. A medida visa beneficiar trabalhadores de baixa e média renda.

Internacionalmente, autoridades do Fed (Federal Reserve) participaram de eventos nos EUA, e investidores acompanharam discursos sobre política monetária e tarifas comerciais. A paralisação do governo americano chegou ao 37º dia, afetando voos, assistência alimentar e salários de servidores. O impacto econômico pode chegar a US$ 11 bilhões.

As bolsas globais apresentaram desempenho misto. Wall Street fechou em queda, com o S&P 500 recuando 1,09% e Nasdaq 1,90%. Na Europa, os principais índices caíram com expectativa de corte de juros pelo Banco da Inglaterra. Na Ásia, mercados fecharam em alta, impulsionados por ações de semicondutores e inteligência artificial na China.

O cenário corporativo também influenciou o mercado. Empresas como Petrobras, Suzano, Sanepar, Energisa, Smart Fit, Renner, Assaí e Magalu divulgaram balanços do terceiro trimestre. Resultados positivos contribuíram para a valorização da bolsa brasileira.

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