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Economia

Bolsa sobe e dólar cai após Trump sinalizar revisão de tarifas à China

Moeda norte-americana fechou pregão cotada em R$ 5,69

Por Gustavo Bonotto | 24/04/2025 19:08
Bolsa sobe e dólar cai após Trump sinalizar revisão de tarifas à China
Cédula do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Bolsa de Valores do Brasil subiu e o preço do dólar à vista caiu nesta quinta-feira (24), após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), sobre a possível revisão do tarifaço imposto à China nas próximas semanas.

O índice Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,79%, aos 134.580 pontos — maior nível desde 17 de setembro de 2024 —, enquanto o dólar comercial registrou queda de 0,47% e fechou cotado a R$ 5,69. O desempenho foi impulsionado por expectativas de redução nas tensões comerciais entre os dois países, o que favorece a entrada de capital estrangeiro em mercados emergentes como o Brasil.

O principal índice da B3 operou com estabilidade durante a manhã, mas acelerou a alta à tarde, puxado pelas ações de bancos, mineradoras e empresas ligadas ao consumo. Já os papéis da Petrobras recuaram: os ordinários caíram 0,73% e os preferenciais, 0,46%.

No mercado cambial, o dólar atingiu R$ 5,6628 na mínima do dia, mas voltou a subir levemente no fim do pregão com investidores aproveitando os preços baixos para comprar a moeda. A cotação está no menor nível desde 3 de abril, acumulando queda de 1,94% na semana, 0,25% no mês e 7,90% no ano.

A valorização da bolsa brasileira acompanhou o movimento das bolsas de Nova York, que também avançaram. O otimismo foi reforçado por falas de Trump e do diretor do Federal Reserve, Christopher Waller. Segundo Waller, a guerra comercial pode aumentar o desemprego nos Estados Unidos, o que poderia levar o banco central americano a reduzir os juros no primeiro semestre.

Juros mais baixos em economias desenvolvidas costumam incentivar a migração de recursos para países emergentes, em busca de maior rentabilidade. Apesar do alívio momentâneo, o governo chinês negou a existência de negociações em curso com os EUA, o que mantém incertezas no cenário internacional.

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