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Economia

Cada mês mais cara, cesta básica chega a R$ 805 em Campo Grande

A alta foi puxada pela batata e pelo tomate, com variação de 21,07% e 15,63%, respectivamente

Por Izabela Cavalcanti | 08/05/2025 09:58
Cada mês mais cara, cesta básica chega a R$ 805 em Campo Grande
Consumidor comprando tomate verde em supermercado (Foto: Marcos Maluf)

A cesta básica vendida em Campo Grande está custando R$ 805,08, conforme pesquisa de abril divulgada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos). A variação mensal é de 2,09% e no ano foi de 4,51%. Em 12 meses, o aumento foi de 9,87%.

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Em Campo Grande, a cesta básica atingiu R$ 805,08 em abril, segundo pesquisa do Dieese. O valor representa aumento de 2,09% em relação a março e 4,51% no acumulado do ano, com alta de 9,87% em 12 meses. Para adquirir a cesta, um trabalhador precisa de 116 horas e 41 minutos de trabalho, comprometendo 57,34% do salário mínimo líquido. Os principais responsáveis pela alta foram batata (21,07%) e tomate (15,63%), com preços médios de R$ 5 e R$ 9,62, respectivamente. Café e açúcar também subiram, acumulando altas de 102,44% e 6,17% em 12 meses. Houve queda nos preços de banana, arroz, carne bovina e óleo de soja, mas estes itens ainda apresentam custos elevados para o consumidor.

A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica foi de 116 horas e 41 minutos, aumento em 2 horas e 24 minutos em comparação ao mês de março.

Além disso, para adquirir a cesta básica em abril, o trabalhador comprometeu 57,34% do salário mínimo líquido.

Produtos - A alta foi puxada pela batata e pelo tomate, com variação de 21,07% e 15,63%, respectivamente. Com preço médio de R$ 9,62, o fruto completou um quadrimestre de altas, e o tubérculo teve médio de R$ 5.

O café teve o quarto aumento consecutivo, com variação mensal de 12,52%; e o açúcar, 2,74%. Em 12 meses, o café acumula alta de 102,44% e o açúcar, alta de 6,17%.

Em abril, o leite aumentou 0,86%; a manteiga, 0,10%; a farinha de trigo, 2,28%; pão francês, 0,41%; o feijão carioca, 3,01%;

Do lado das quedas, está a banana, com retração de 3,91%; o arroz agulhinha, 5,81%; carne bovina, 0,52%; óleo de soja, 2,17%

Os preços médios, porém, permanecem elevados para o consumidor, sendo pago R$ 43,95 na proteína, e R$ 7,13 no caso do derivado da soja.

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