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Economia

Cartão de crédito continua como maior motivo do endividamento de famílias em MS

Em junho, 69,5% das pessoas em Mato Grosso do Sul gastaram mais do que podiam com a forma de pagamento

Por Natália Olliver | 06/07/2024 11:59
Contas anotadas em caderno junto com dois cartões de crédito (Foto: Campo Grande News\Arquivo)
Contas anotadas em caderno junto com dois cartões de crédito (Foto: Campo Grande News\Arquivo)

Dívidas feitas no cartão de crédito continuam sendo o maior motivo do endividamento de famílias sul-mato-grossenses. O cenário não foi diferente no mês de junho. Ao todo, 69,5% das pessoas que ocupam a categoria gastaram mais do que podiam no cartão. O dado foi divulgado pela Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) nesta sexta-feira (5).

De modo geral, 65,5% dos entrevistados se consideraram endividados no mês. Além do cartão, o levantamento também mostra que o segundo maior motivo de dívidas foram os carnês, com 21,8%. Em seguida, o financiamento de casa, 8,2% e crédito pessoal, 7,3%. No final da lista, mas ainda com parcela significativa, o financiamento de carros, 6,0%. Os números são referentes a pessoas que ganham até 10 salários mínimos.

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Segundo o Peic, 102.286 mil famílias estão com dívidas em atraso e 35.834 mil delas não terão condições de pagar. Dos 65,5% que se consideraram endividadas,19,4% falaram que o montante da conta é expressivo, categorizado como ‘muito endividadas’ e 23,2% como ‘mais ou menos endividadas’.

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As contas incluem cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. O índice de confiança na pesquisa é de 95%. Além disso, os dados mostraram que 57,8% das pessoas estavam com dívidas em atraso há mais de três meses,19,3% entre 30 e 90 dias e 14,5% de até um mês. A média geral ficou em 68 dias.

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Regiane Dedé de Oliveira, a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, explica que o endividamento por si não é considerado problemático, desde que esteja dentro do esperado.

“O endividamento, quando dentro do planejamento familiar, é positivo para a economia . O que acende um alerta é o aumento dos indicadores de inadimplência. É sempre importante estar atento ao comprometimento da renda de forma a honrar os compromissos e manter a economia girando”.

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