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Economia

Com altas sucessivas, gás de cozinha já é vendido por até R$ 95 em MS

Preço médio do produto em Campo Grande foi de R$ 76,44, queda de 0,14% em relação ao último levantamento

Gabriel Neris e Ricardo Campos Jr. | 09/07/2018 14:50
Consumidor pode ser encontrado por até R$ 90 na capital do Estado (Foto: Saul Schramm)
Consumidor pode ser encontrado por até R$ 90 na capital do Estado (Foto: Saul Schramm)

O botijão de gás de cozinha de 13 kg pode ser encontrado em Mato Grosso do Sul por até R$ 95, de acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Esse é o valor mais alto registrado desde janeiro deste ano. Até então o produto não passava dos R$ 90, mas apresentou alta de 5,56% em Corumbá – a 419 km de Campo Grande.

O valor é bem acima do preço médio do produto no Estado, que é de R$ 75,68. O estudo foi feito entre os dias 1º e 7 de julho. Conforme a ANP, foram visitadas 115 distribuidoras espalhadas por Campo Grande, Corumbá, Coxim, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

Em relação ao botijão de gás mais barato não houve modificação nas últimas três semanas, podendo ser encontrado por R$ 60 no Estado.

O preço médio do produto em Campo Grande foi de R$ 76,44, queda de 0,14% em relação ao último levantamento. Já o botijão mais barato na Capital teve leve alta de 4,29%, subindo de R$ 70 para R$ 73. Por outro lado, o mais caro teve ligeira redução de 2,50%, caindo de R$ 80 para R$ 78.

O menor preço registrado pela ANP neste ano na capital do Estado foi de R$ 66 entre 21 e 27 de janeiro. No Estado, o produto mais barato chegou a custar R$ 58 para o bolso do consumidor.

No início do mês a Petrobras anunciou reajuste de 4,2% no preço do gás de cozinha e informou que o acréscimo se deve à desvalorização do real frente ao dólar, que somente entre março e junho foi de 16% e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período.

No acumulado do ano, o gás de cozinha apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado.

O Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo) aponta que com o aumento da Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial ficará em 57,52% do valor cobrado pelo GLP residencial.

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