Com queda na capacidade de pagamento, MS busca um "ajuste fiscal mais intensivo"
Aumento do uso de receitas para custeio e redução da arrecadação pressionam as contas do Estado
Queda na arrecadação do ICMS do gás e aumento de despesas reduziu a nota de Capacidade de Pagamento do Governo de Mato Grosso do Sul de A+ para B+. A redução foi confirmada pelo governador do Estado, Eduardo Riedel (PP) que cumpre agenda em São Paulo nesta quinta-feira. “A gente está num momento de ajuste fiscal mais intensivo”, sustentou.
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A transparência do Tesouro Nacional através da Capag (Capacidade de Pagamento) revela que a nota caiu para B+ porque houve aumento de uso das receitas disponíveis para cobrir despesas correntes (folha de pagamento, manutenção, etc.).
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Tanto que no mesmo levantamento, o Tesouro Transparente indica que MS atingiu o limite prudencial (46,55%) da Receita Corrente Líquida pagando salários dos servidores. No atual momento, o total da receita usado para honrar os vencimentos corresponde a 46,90%.
“Isso faz parte da gestão pública. (Teve) evolução do aumento de despesa, que é natural dentro do gasto público, e (também) restrição de receita, que foi o caso em função do ICMS do gás que caiu bastante”, afirmou o governador. Para ele, “isso é natural”.
Assim, a meta agora é atuar para que a nota máxima seja resgatada. “A gente não pode abrir, em momento nenhum, a responsabilidade com o fisco do Estado, né? Do equilíbrio fiscal. Então, a gente vai trabalhar no sentido de ajustar, e isso faz parte. Encaramos com muita naturalidade esse processo.”
Riedel está no leilão para a PPP (Parceria Público-Privada) do novo HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), na sede da Bolsa de Valores, em São Paulo.
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