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Economia

Dólar fecha a R$ 5,60 e Ibovespa tem pior mês desde dezembro

Bolsa de valores encerrou o dia com queda de 0,69%, aos 133.071 pontos

Por Gustavo Bonotto | 31/07/2025 19:20
Dólar fecha a R$ 5,60 e Ibovespa tem pior mês desde dezembro
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial fechou esta quinta-feira (31) em R$ 5,60, com alta de 0,19%, e voltou ao patamar de R$ 5,60 pela primeira vez em quase dois meses. A bolsa de valores encerrou o dia com queda de 0,69%, aos 133.071 pontos, consolidando o pior desempenho mensal desde dezembro.

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Dólar fecha em alta e volta a R$ 5,60; Bolsa tem pior mês desde dezembro. A moeda americana subiu 0,19% nesta quinta-feira (31), impulsionada pela cautela do mercado com o cenário global e a política monetária brasileira. O Ibovespa caiu 0,69%, acumulando queda de 4,17% em julho. Investidores reagiram com preocupação ao tarifaço dos EUA sobre exportações brasileiras e à manutenção da taxa Selic em 15% pelo Copom. A decisão do Fed de manter os juros americanos também contribuiu para o cenário de incerteza. O mercado segue atento aos desdobramentos das medidas protecionistas e seus impactos na economia global.

Ao longo do mês de julho, o dólar acumulou valorização de 3,08%. Já o Ibovespa teve queda de 4,17%, reduzindo o ganho acumulado de 2025 para 10,63%. A movimentação refletiu cautela de investidores diante do cenário global e da política monetária brasileira.

O mercado reagiu com preocupação ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra exportações brasileiras. Apesar da exclusão de mais de 700 produtos da nova alíquota de 50%, o governo brasileiro estima que 35,9% das exportações ainda serão afetadas. O vice-presidente Geraldo Alckmin classificou a medida como prejudicial ao crescimento e ao emprego no país.

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa básica de juros em 15% também pesou nos ativos. O comunicado do Banco Central indicou incerteza no cenário externo e reforçou o tom de cautela. Nos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve) manteve os juros entre 4,25% e 4,50% e citou os impactos ainda indefinidos das novas tarifas.

Além do Brasil, outros países também sofreram reflexos das medidas protecionistas. O México conseguiu suspender a tarifa por 90 dias para negociar um novo acordo. A moeda europeia se manteve estável e fechou cotada a R$ 6,39.

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