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Economia

Dólar recua a R$ 5,39 antes de encontro entre Trump e Putin

Bolsa fecha quase estável e mercado reage a tensões diplomáticas e balanços fracos

Por Gustavo Bonotto | 15/08/2025 19:10
Dólar recua a R$ 5,39 antes de encontro entre Trump e Putin
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial caiu 0,35% nesta sexta-feira (15), cotado a R$ 5,39, no fechamento da semana. O movimento ocorre horas antes do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, para discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia.

RESUMO

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Dólar fecha a semana em queda, cotado a R$ 5,39, com recuo de 0,35%. A desvalorização da moeda americana ocorreu em meio à expectativa pelo encontro entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin, que discutiriam um possível cessar-fogo na Ucrânia. Internamente, o Ibovespa fechou estável, com leve baixa de 0,01%, aos 136.341 pontos, influenciado por balanços corporativos e tensões diplomáticas entre Brasil e EUA. A semana foi marcada por incertezas no cenário internacional e indicadores econômicos mistos. Trump impôs tarifas sobre produtos brasileiros e criticou o país, enquanto dados dos EUA mostraram alta nas vendas no varejo, mas queda na confiança do consumidor. No Brasil, a taxa de desemprego recuou em 18 estados, atingindo 5,8%, o menor patamar para o segundo trimestre desde 2012. A combinação de dados internos positivos e o cenário externo indefinido devem influenciar os mercados na próxima semana.

O Ibovespa, principal índice da B3, terminou o dia com leve baixa de 0,01%, aos 136.341 pontos. O pregão foi marcado por expectativa em torno do cenário internacional e pela divulgação de balanços corporativos, entre eles o do Banco do Brasil, que apresentou queda de 60% no lucro do segundo trimestre.

O clima no mercado também foi influenciado por tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Nesta semana, Trump impôs tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e chamou o país de “péssimo parceiro comercial”. O governo norte-americano ainda cancelou vistos da esposa e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em resposta ao programa Mais Médicos, criado no primeiro governo Dilma Rousseff.

Além disso, investidores monitoraram indicadores econômicos dos EUA. As vendas no varejo subiram 0,5% em julho, enquanto os preços de importados, excluídas tarifas, aumentaram 0,4%. Já o índice de confiança do consumidor caiu para 58,6, abaixo do esperado pelo mercado.

No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a taxa de desemprego caiu em 18 estados no segundo trimestre, atingindo média nacional de 5,8%, o menor nível para o período desde 2012.

A combinação de dados positivos no mercado de trabalho e incertezas externas deve guiar as negociações na próxima semana.

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