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Economia

Taxa de desocupação cai em MS e atinge menor nível da série histórica

IBGE aponta diferença de 21,4% na remuneração entre homens e mulheres

Por Aline dos Santos | 15/08/2025 11:19
Taxa de desocupação cai em MS e atinge menor nível da série histórica
Mulher mostra a Carteira de Trabalho. (Foto: Roberto Higa/Arquivo)

A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul caiu de 4% para 2,9%. O comparativo é entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025. O valor corresponde ao menor nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

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A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul atingiu 2,9% no segundo trimestre de 2025, registrando o menor nível desde 2012, quando a série histórica foi iniciada. O estado ocupa a quarta posição entre as menores taxas do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso. O estado também se destaca em outros indicadores: é o sexto do Brasil em carteiras assinadas (77,7%), possui a segunda menor taxa de desalentados (0,8%) e apresenta taxa de informalidade de 32%. O rendimento médio real no período foi de R$ 3.575, com disparidade salarial significativa entre gêneros e grupos raciais.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa no País também é a menor em 13 anos. Os dados são da PNAD Contínua Trimestral (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Frente ao 1º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 18 das 27 unidades da federação. No cenário nacional, MS tem a quarta menor taxa de desocupação, atrás de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Em Campo Grande, a taxa de desocupação foi de 4,3%. A cidade perdeu duas posições no ranking de menor taxa entre as capitais.

Mato Grosso do Sul também se destaca no quesito Carteira de Trabalho assinada. MS é o sexto do Brasil, com 77,7%.

Em números absolutos, houve alta (3,6%) no número de empregados no Estado (1,04 milhão) se comparado ao trimestre imediatamente anterior (1 milhão). Desses, 708 mil estão no setor privado, 233 mil no setor público e 101 mil trabalhadores domésticos.

No segundo trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 8,1% em Mato Grosso do Sul.

No cenário nacional, MS tem o segundo menor percentual de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego): 0,8%.

A taxa de informalidade no Estado foi de 32%, atrás de Santa Catarina, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Em Campo Grande, o resultado foi de 27,3%.

Para o cálculo de taxa de informalidade da população ocupada, são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.

Mato Grosso do Sul tem o terceiro menor índice de população ocupada trabalhando por conta própria: 21,4%.

Rendimento - Para o segundo trimestre de 2025, o rendimento médio real advindo de todos os trabalhos ficou em R$ 3.575. O número é considerado estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.659) e ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.494).

Os homens em MS têm uma média salarial de R$ 3.945,00, enquanto as mulheres recebem R$ 3.102, o que representa uma diferença de 21,4%. Já as pessoas que se declararam brancas recebem, em média, R$ 4.269, enquanto as que se declararam pardas recebem R$ 3.066, e as que se declararam pretas recebem R$ 3.216.

Enquanto os profissionais de nível médio completo em MS recebiam R$ 3.012, quem tem ensino superior recebia R$ 6.240.

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