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Economia

Durante 90 dias, vazio sanitário proíbe o plantio de soja em MS

João Humberto | 21/06/2016 16:12
Para o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes, o vazio sanitário é uma medida importante e que evita transtornos nas lavouras (Foto: Divulgação).
Para o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes, o vazio sanitário é uma medida importante e que evita transtornos nas lavouras (Foto: Divulgação).

Durante 90 dias, produtores de soja estão proibidos de plantar o grão e também precisam eliminar plantas voluntárias. É o vazio sanitário, que vai até o dia 15 de setembro em Mato Grosso do Sul, outros 11 estados e o Distrito Federal.

Esse período é considerado ferramenta eficaz no combate a ferrugem asiática, doença que pode comprometer significativamente a produtividade da oleaginosa.

Segundo o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes, o vazio sanitário é uma medida importante e que evita transtornos nas lavouras. Ele destaca que os cuidados com a terra nesse período podem determinar uma próxima safra não prejudicial e sem determinadas doenças.

Mato Grosso do Sul, na opinião de Luis Alberto, vem apresentando bons resultados no controle da ferrugem, mas o cenário seria melhor caso os produtores respeitassem corretamente o vazio sanitário.

Desafio - O secretário de Estado da Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, ressalta que o grande desafio relacionado ao período onde não se cultiva a soja é a questão da geração de renda. Os produtores precisam reduzir custos sem impactar negativamente a produtividade, observa ele.

As orientações foram repassadas durante lançamento da campanha "Plantando com responsabilidade, se colhe com qualidade", lançada na manhã desta terça-feira (21), no auditório da Governadoria. A intenção é fazer com que os produtores respeitem o vazio sanitário.

Desenvolvida pelo governo do Estado, por meio da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), a campanha conta com apoio da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), Fundação MS, Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

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