Moradores de Mato Grosso do Sul viajaram mais em 2024, revela IBGE
Maioria dos deslocamentos é de carro, com hospedagem na casa de amigos ou parentes
Dados da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que 22,3% dos lares de Mato Grosso do Sul tiveram ao menos um morador viajando no período de referência dos últimos três meses, o que representa 228 mil domicílios.
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Em Mato Grosso do Sul, 22,3% dos domicílios registraram viagens no último trimestre, totalizando 228 mil residências, segundo dados da PNADC divulgados pelo IBGE. Foram realizadas 309 mil viagens, sendo 256 mil por motivos pessoais e 53 mil a trabalho. O carro foi o principal meio de transporte, representando 63,8% dos deslocamentos. A hospedagem em casas de parentes ou amigos liderou as preferências com 45,3% das escolhas, seguida por hotéis e resorts com 20,1%. Houve crescimento nas viagens em relação a 2023, com destaque para o aumento de 29% nas viagens profissionais.
Isso representa aumento em relação às viagens realizadas em 2023, quando 20,9% dos lares de MS tiveram morador em deslocamento. O levantamento corresponde ao trimestre imediatamente anterior à coleta dos dados.
No total, os moradores de MS realizaram 309 mil viagens, sendo 256 mil por motivos pessoais e 53 mil por motivos de trabalho. O carro particular ou de empresa segue como principal meio de transporte, responsável por 63,8% das viagens, ou 197 mil deslocamentos. O ônibus de linha aparece em segundo lugar, com 10% ou 31 mil, seguido pelo avião, com 9,4% ou 29 mil. Também entram na lista excursões e fretados, com 19 mil, vans ou perueiros, com 11 mil, motocicletas, com 2 mil, e outros meios, com 22 mil.
Na hora de se hospedar, a preferência foi por ficar em casa de parentes ou amigos, opção que correspondeu a 45,3% das viagens, ou 140 mil deslocamentos. Hotéis, resorts e flats receberam 62 mil viajantes, o equivalente a 20,1%. Outras escolhas também aparecem, como pousadas, com 10 mil, aluguel por temporada, com 12 mil, imóvel próprio, com 7 mil, e a categoria “outros”, que soma 78 mil e vai de alojamentos coletivos a soluções improvisadas.
O número de viagens cresceu em relação a 2023. A proporção de domicílios com moradores viajantes subiu de 20,9% para 22,3%, e o volume total de deslocamentos passou de 292 mil para 309 mil. O destaque foi o avanço das viagens profissionais, que saltaram de 41 mil para 53 mil em apenas um ano, uma alta de 29%. Já os deslocamentos pessoais permaneceram praticamente estáveis, de 251 mil para 256 mil.
Porém, o movimento contrário ainda é menor. O Centro-Oeste (7,5%) e o Norte (6,3%) apresentaram as menores participações como destino das viagens no País. O Sudeste (41,2%) e o Nordeste (27,4%) apresentaram os maiores percentuais de destino.
Gastos - O Centro-Oeste registrou gastos médios de R$ 2.182,00 para as viagens que se iniciavam nesta região e R$ 1.704,00 para aquelas que tinha o CO coo destino.
O Distrito Federal apresentou os maiores gastos médios com viagens de origem (R$ 3.090, que também foi o maior do país) e com destino a esta unidade (R$ 1.778). Já Mato Grosso, com R$ 1.422, foi o destino em que se verificaram os menores gastos médios por viagem na região. Por outro lado, as viagens cuja origem era o Mato Grosso do Sul tiveram gastos médios de R$ 1.705, o menor do CO (Centro-Oeste).
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