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Economia

No 1º dia, greve de bancários fecha metade das agências na região de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 30/09/2014 18:04
Em Dourados, 22 agências fecharam no primeiro dia, segundo o sindicato (Foto: Luiz Radai/Dourados Agora)
Em Dourados, 22 agências fecharam no primeiro dia, segundo o sindicato (Foto: Luiz Radai/Dourados Agora)

Das 50 agências bancárias existentes em Dourados e em 12 cidades da região, pelo menos 27 fecharam no primeiro dia da greve dos trabalhadores das instituições financeiras, segundo balanço do sindicato da categoria. O diretor de imprensa do sindicato, Joacir Rodrigues, informou que em Dourados as 22 agências estão fechadas. Apenas o serviço de compensação e os caixas eletrônicos funcionam normalmente.

Na região, a greve atinge o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal em Fátima do Sul, Banco do Brasil e Bradesco em Deodápolis e a Caixa em Nova Alvorada do Sul. Além dessas, fazem parte da base do sindicato de Dourados as cidades de Caarapó, Juti, Vicentina, Jatei, Glória de Dourados, Itaporã, Douradina, Rio Brilhante e Maracaju. São 1.040 bancários nos 13 municípios.

A mobilização em Dourados começou cedo e foi intensa durante o dia. Todas as agências amanheceram com cartazes e faixas anunciando a greve e nas principais deles houve piquete de grevistas liderados pelo sindicato. Não houve registro de incidentes, segundo o sindicato. Só na cidade de Dourados são 500 bancários.
Nesta quarta-feira a mobilização continua e a intenção do sindicato é intensificar o trabalho de convencimento nas cidades da região para aumentar a adesão à greve.

Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Janes Estigarribia, a greve é consequência do “desrespeito” dos bancos à campanha salarial dos bancários. “A categoria está mobilizada por um reajuste digno e melhores condições de trabalho. Os trabalhadores estão insatisfeitos com a proposta da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos], de 7,35%”, afirmou o sindicalista.

Os bancários reivindicam 12,5% de reajuste, piso de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá. Também cobram o fim das dispensas sem motivo, da cobrança por metas, ampliação dos itens do projeto piloto de segurança para todo o Brasil e igualdade de oportunidades na ascensão profissional.

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