Setor de serviços de MS completou 23 meses de quedas consecutivas
De março de 2016 a janeiro deste ano, o segmento não apresentou nenhum resultado positivo
O setor de serviços de Mato Grosso do Sul se aproxima de dois anos de retrações consecutivas. De março de 2016 a janeiro de 2018, o segmento não consegue crescer na comparação com igual mês do ano anterior. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (dia 16).
Conforme a pesquisa, o setor fechou janeiro (último dado) com ligeira retração no volume de 0,2% em relação ao movimento de igual período do ano passado. Com isso, o segmento de serviços em Mato Grosso do Sul completa 23 meses de quedas ininterruptas.
A redução de janeiro deste ano, apesar de ser a menos acentuada nesse intervalo, ocorre na comparação com a de igual mês de 2017, que foi de -21,9%, a maior queda da série histórica, iniciada em 2012.
Considerando os avanços mensais, os resultados são positivos desde novembro (2,4% de alta frente a outubro). Em dezembro foi de 2,8% e, em janeiro, de 1,2%. Ou seja, a recuperação mensal desacelerou no primeiro mês deste ano.
Em se tratando de receita movimentada pelo setor de serviços, houve alta de 3% em janeiro sobre mesmo mês de 2017, que, por sua vez, havia apresentado queda de 15,5% sobre igual mês do ano anterior.
Nacional – Em todo o País, o setor recuou 1,9% depois de altas em novembro (1,0%) e dezembro de 2017(1,5%). Em relação a janeiro do ano passado, o volume de serviços caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses ficou em -2,7%.
Por atividades, os principais recuos ocorreram nos segmentos de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3,0%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,4%), enquanto Outros serviços avançaram 3,8%.
Em relação a janeiro de 2017, o setor de serviços caiu 1,3%, puxada por quedas nos segmentos de Serviços de comunicação e informação (-5,0%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,3%); e Serviços prestados às famílias (-2,9%). Em contrapartida, houve crescimento nos segmentos de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,0%) e em Outros serviços (2,5%).