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Economia

Usinas de etanol e açúcar elevaram população de municípios, diz entidade

Caroline Maldonado | 16/09/2014 10:59
Usinas criaram empregos e movimentam economia dos municípios (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Usinas criaram empregos e movimentam economia dos municípios (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Usina em Rio Brilhante é uma das unidades que empregam mais de 3,5 mil trabalhadores (Foto: Divulgação/Biosul)
Usina em Rio Brilhante é uma das unidades que empregam mais de 3,5 mil trabalhadores (Foto: Divulgação/Biosul)

Enquanto 12 municípios de Mato Grosso do Sul apresentaram redução na população nos últimos 14 anos, outros tiveram crescimento populacional que é motivado, em especial, pela instalação de indústrias sucroalcooleiras, na avaliação da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul).

Em Rio Brilhante, a 163 quilômetros de Campo Grande, a população que em 2000 era de 20 mil habitantes, em 2014 aumentou para 34 mil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística).

O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, lembra que nesse período o município recebeu três novas usinas de açúcar e álcool. Hoje essas unidades empregam mais de 3,5 mil trabalhadores, segundo a associação.

Também apresentaram alta populacional, os municípios de Chapadão do Sul, Caarapó, Maracaju e Dourados. Em todos eles foram instaladas usinas de bioenergia nos últimos anos, conforme a Biosul. Para o presidente da entidade, a mecanização da colheita foi fator importante para que as pessoas escolhessem fixar residência nos municípios.

Com as queimadas, o trabalho safrista, fazia com que o trabalhador permanecesse no município apenas no período de colheita da cana-de-açúcar. Agora, com a mecanização, fixar residência nas cidades produtoras tornou-se mais vantajoso para os trabalhadores.

O comércio também se beneficiou da migração de trabalhadores. Em Chapadão do Sul, a usina emprega mais de mil pessoas que movimentam a economia local, de acordo com a Biosul.

“Com o aumento da população, os gestores públicos têm mais demanda pela implementação de serviços, mas o aumento de arrecadação compensa e financia essas mudanças, que beneficiam a população. O nome disso é desenvolvimento”, afirma o Hollanda.

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