Da violência escolar ao letramento digital, a IA dá palpites para a redação
Com provas nos dias 9 e 16 de novembro, plataformas digitais apontam possíveis temas
Faltando uma semana para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), até a inteligência artificial está entrando na onda das apostas para o tema da redação. As provas serão aplicadas em 9 de novembro, com redação, Linguagens, Códigos e Ciências Humanas, e em 16 de novembro, com Ciências da Natureza e Matemática, em todo o país. A exceção ocorre em Ananindeua e Marituba (PA), onde o exame será realizado em 30 de novembro e 7 de dezembro.
RESUMO
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Diferentes plataformas de Inteligência Artificial (IA) apresentam suas apostas para o tema da redação do Enem 2024. Entre as principais sugestões estão assuntos relacionados à tecnologia, impactos sociais e questões éticas, com destaque para os efeitos da própria IA na sociedade. O ChatGPT, Gemini, Phind e Manus indicam temas como letramento digital, combate à desinformação e meio ambiente, especialmente devido à COP 30, que acontecerá no Brasil em 2025. Especialistas ressaltam que, independentemente do tema escolhido, a capacidade de argumentação e reflexão crítica permanece fundamental para um bom desempenho.
Diferentes plataformas de IA foram consultadas sobre possíveis assuntos que podem ser abordados e muitas indicaram questões ligadas à tecnologia, aos impactos sociais e à ética. Segundo as ferramentas, temas que discutam avanços tecnológicos, desafios sociais e dilemas éticos oferecem amplo espaço para argumentação crítica.
As IAs também sugerem que os alunos apresentem exemplos concretos, reflitam sobre possíveis consequências e proponham soluções ou medidas de intervenção. É recomendado que desenvolvam uma linha de raciocínio clara, conectando causas e efeitos, e concluam com propostas que demonstrem análise consistente e domínio do tema.
Profissionais avaliam que o olhar das IAs pode servir como ponto de partida, mas a capacidade de argumentação e reflexão crítica continua essencial para uma boa redação.
Conforme o ChatGPT, uma das apostas mais prováveis é a inteligência artificial e seus impactos na sociedade, tema que permite discutir como a tecnologia transforma comportamentos, profissões e o acesso à informação, além de possibilitar a reflexão sobre dilemas éticos.
O Gemini aposta em letramento digital e combate à desinformação, combinando tecnologia e educação crítica e permitindo propostas de intervenção social eficazes. Por outro lado, o Phind sugere que o tema pode ser Meio Ambiente, dada a relevância da COP 30, que acontece no Brasil em novembro de 2025, e pelo fato de a temática não ter sido explorada na redação do Enem desde 2008.
A plataforma Manus também aposta em questões que mesclam tecnologia e sociedade, como os impactos da inteligência artificial ou o desafio do combate à desinformação. Outras áreas fortes incluem o meio ambiente, com foco em mudanças climáticas e sustentabilidade, e questões sociais urgentes, como o envelhecimento da população e a violência escolar.
A plataforma Manus, também aposta sobre questões que mesclam tecnologia e sociedade, como os impactos da inteligência artificial ou o desafio do combate à desinformação. Outras áreas fortes incluem o meio ambiente, com foco em mudanças climáticas e sustentabilidade, e questões sociais urgentes, como o envelhecimento da população e a violência escolar.
Independentemente do tema, especialistas reforçam que os alunos devem estar preparados para argumentar de forma consistente, apresentar exemplos concretos e propor medidas de intervenção que demonstrem reflexão crítica e coerência.
O Enem avalia o desempenho escolar ao final da educação básica e, ao longo de mais de duas décadas, tornou-se a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Prouni (Programa Universidade para Todos) e critérios de seleção de instituições públicas e privadas.
Além de servir como referência para programas de financiamento estudantil, como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), os resultados do Enem também podem ser utilizados em processos seletivos de universidades portuguesas conveniadas ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), facilitando o acesso de estudantes brasileiros ao ensino superior em Portugal.
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