Maioria dos leitores não acreditou na fake news sobre taxação do PIX
Medida revogada pelo governo aumentava o monitoramento de operações financeiras, como o Pix
Apenas 20% votaram que sim, enquanto outros 80% votaram que não na enquete de ontem (18) quando questionados se acreditaram na fake news sobre a taxação do PIX.
A Instrução Normativa da Receita Federal 2219/24 que entrou em vigor em 2024 alterava algumas normas que regem o PIX. As novas regras obrigavam instituições financeiras e empresas de pagamentos a informar à Receita Federal sobre movimentações mensais acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Na semana passada, o governo revogou a medida.
Outras modalidades de pagamento já eram monitoradas quando os valores passavam de R$ 2 mil para CPF e R$ 6 mil no caso de pessoa jurídica. De acordo com a Receita Federal, nessa atualização, o Pix seria incluído nessas regras e os valores alterados. A Receita informou que ampliar as normas de fiscalização sobre o PIX objetivava identificar grupos criminosos, impedir fraudes e sonegação fiscal.
Renan Silva comentou nas redes sociais, “Me responde uma coisa, se foi fake, porque revogaram?”.
Segundo governo federal, uma onda de golpes começou a surgir sobre essa taxação com perfis falsos da Receita Federal, além de uma série de vídeos nas redes sociais sobre a cobrança de um imposto que prejudicaria o pequeno comerciante, o que motivou o recuo do governo sobre essa norma.
Nivaldo dias fez parte dos 80% que não caíram nesta fake news. “Eu não acreditei. Nem vi os vídeos fakes e se tivesse visto não acreditaria “, comentou nas redes sociais. A AGU (Advocacia-Geral da União) pedirá abertura de inqúerito na Polícia Federal para investigar e tomar providências judiciais contra quem está divulgando as informações falsas.
Com a revogação, os limites anteriores de envio das movimentações financeiras pelos grandes bancos varejistas serão retomados.
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