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Claudinho Serra "some" após ser colocado em liberdade

Por Ângela Kempfer e Anahi Zurutuza | 29/04/2024 06:00
Claudio Jordão de Almeida Serra Filho, o vereador Claudinho Serra (PSDB) (Foto: Divulgação)
Claudio Jordão de Almeida Serra Filho, o vereador Claudinho Serra (PSDB) (Foto: Divulgação)

Blindado? – Enquanto a maioria dos presos da Operação Tromper teve de enfrentar o Campo Grande News na porta da Central de Monitoramento da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), onde colocaram tornozeleira, o vereador Claudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra (PSDB), não foi visto no local. Não há explicação oficial do motivo pelo qual ele não “apareceu” por lá na noite de sexta-feira, quando conseguiu habeas corpus, entre 20h e 22h30 mais ou menos, ou na manhã de sábado (27), como fizeram os demais investigados libertados.

Hipóteses – Ouvindo parentes dos outros presos e observando a movimentação no local, das duas uma: ou ele entrou escondido por acesso privilegiado ou, segundo o que dizem os familiares dos simples mortais, colocou o equipamento ainda no Centro de Triagem Anísio Lima, no Complexo Penal do Jardim Noroeste, o que não é nada usual.

Chá de sumiço – A reportagem apurou que Claudinho deixou o presídio cerca de 3 horas depois que o desembargador José Ale Ahmad Netto concedeu habeas corpus. Curioso é que nas movimentações processuais da ação penal resultado da Tromper, no 1º grau, e do pedido de liberdade na 2ª instância não foram anexados o alvará de soltura ou comunicado que a ordem judicial foi cumprida. No processo de origem, estão os alvarás dos outros presos que também conseguiram o HC.

Nostalgia – O promotor Douglas Oldegardo demonstrou estar um pouco nostálgico durante o último júri que fez, na semana que passou. Em plenário, revelou aos jurados que além de experiente operário das leis, é músicos nas horas vagas e até gravou disco solo. Encerra a produção com música do sul-mato-grossense Grupo Acaba, cuja letra fala sobre passado e memória.

Mais revelações – Ainda diante do jurados, Oldegardo fez mais revelações. Lembrando-se que a beca, vestimenta própria para uso nos tribunais, fez parte de 60% do tempo que viveu até agora e do orgulho que tem de vestir a peça, diz fazer questão de ser enterrado com ela. “Deixei isso escrito em testamento”, contou.

Tropa de choque – A supor pelas assinaturas das peças processuais, Campo Grande assistirá em breve outro júri popular com “tropa de choque” do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em plenário. O julgamento do Caso Sophia deve contar com quatro promotores na acusação – Douglas Oldergardo, José Arturo Bobadilha Garcia, Lívia Carla Bariani e Luciana Rabelo. A última vez que um júri reuniu tantos acusadores foi quando Jamil Name Filho e companhia foram julgados pelo homicídio de Matheus Coutinho Xavier, em julho do ano passado.

No ataque – Já diria o velhaco que “a melhor defesa é o ataque”. Por isso, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) cobra a inserção na reforma tributária de taxação das bets, aquelas empresas de apostas on-line,  com o IS (Imposto Seletivo) Ocorre que muitos produtos solicitados pela entidade  ficaram de fora da lista de isenção de imposto. Na avaliação da Abras. taxar as bets é questão de saúde pública e deveria constar como imposto seletivo.

Debate longo – E a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul entrou na discussão da regulamentação da reforma. Na sexta-feira, o deputado Paulo Duarte (PSB) participou de reunião na Secretaria de Fazenda do Estado, com representantes da Procuradoria Geral do Estado, da OAB/MS, Fiems, Sebrae-MS, Famasul e Fecomércio. O teor da conversa não foi divulgado.

Listinha de nomes - Voltou à pauta na Câmara dos Deputados projeto que obriga respeito a lista tríplice na escolha dos comandantes das polícias militares. A relação ficaria a cargo dos integrantes das corporações. O texto tramita desde 2019 e foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública na semana passada.

“Cãofusão” – Protesto em Campo Grande na manhã deste domingo (28) quase terminou em “cãofusão”. É que embora estivesse orientado no “cãovite” para que fêmeas no cio não fossem levadas até o Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde os tutores se manifestariam pelas mudanças nas regras de transporte de cães em voos, durante o movimento, dois machos tentaram cruzar com uma cadela e por pouco, não brigaram.

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