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CPI da JBS tenta se blindar contra vazamentos

Marta Ferreira | 18/07/2017 06:00

Sigilo - A CPI da JBS parou as atividades durante o recesso parlamentar e volta os trabalhos no começo de agosto, junto com a Assembleia Legislativa. O presidente da comissão, Paulo Corrêa (PR), informou que todo material foi guardado e fechado, para evitar qualquer tipo de vazamento, algo tão corriqueiro no País nos últimos tempos. A decisão de interromper todos os serviços foi para não pagar hora extra, segundo os integrantes da comissão.

"Melhor assim" - O deputado Eduardo Rocha (PMDB) comemorou a validação pelo Senado Federal dos benefícios dados pelos estados pelos estados a empresas. Para ele, "a proposta irá tornar Mato Grosso do Sul mais competitivo”. O deputado afirma que empresários já estavam aflitos e o cenário de desemprego estava cada dia pior. “Agora enxergamos a possibilidade de geração de emprego e renda".

Lado bom - Rocha, que integra a CPI da JBS, afirma sempre que apesar das denúncias sobre irregularidades nos incentivos fiscais, a política não pode ser "criminalizada" no Estado. Segundo ele, foi ela a responsável pela geração de empregos e diversificação da produção industrial no Estado, principalmente na sua base eleitoral, a região de Três Lagoas.

Oferta - O juiz federal Odilon de Oliveira, que há tempos ensaia a entrada na carreira política, foi convidado a se filiar ao PDT. O presidente da legenda em MS, o deputado federal Dagoberto Nogueira, vê em Odilon um nome para a disputa ao Governo do Estado ou a uma vaga no Senado pelo partido em 2018.

Relação de troca – Dagoberto afirma que ‘o juiz mais ameaçado do Brasil’ pretende deixar a magistratura até outubro, e tem demonstrado interesse na carreira política. Para o pedetista, seria uma forma de “retribuir ao Mato Grosso do Sul o que o Estado fez por ele”. O magistrado é nascido em Exu, no Pernambuco.

Dá tempo - Caso aceite o convite, Odilon teria um ano para fazer campanha e angariar votos. O presidente do PDT avalia que o tempo curto não seria um empecilho, em razão do trabalho de Odilon nos processos envolvendo o crime organizado, bastante conhecido. “Estou rezando para isso, o momento requer um homem como ele na política”, diz Dagoberto.

Volta à política - Outro nome cotado para disputar uma vaga a deputado estadual ou federal é o do jornalista e ex-deputado Sergio Cruz, que publicou em sua página no Facebook a intenção de participar da disputa em 2016. “Confesso que seria uma grande honra para mim, voltar à política ao lado do Doutor Odilon”, escreveu. Cruz já foi deputado federal e estadual.

Em família – O prefeito de Campo Grande, Marcos Marcelo Trad (PSD), costuma andar bastante pela cidade aos fins de semana, mas no último isso não ocorreu. Ele fez uma rápida viagem com a família, para Campos do Jordão (SP).

Recompensa– Marquinhos foi com a mulher e as duas filhas para a cidade turística, destino famoso no inverno, como uma espécie de agrado para as meninas pelas notas boas na escola.

Visitante incômodo – Não bastasse ter que lidar com presos dos mais perigosos do País, os funcionários do Presídio Federal de Segurança Máxima em Campo Grande, no macroanel viário, tiveram que chamar os bombeiros ontem. É que eles descobriram uma caixa de marimbondo em um dos aparelhos de ar-condicionado no local.

(Colaboraram Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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