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Jogo Aberto

CPI que investigará taxistas começa a sair do papel

Waldemar Gonçalves | 26/04/2017 06:00

Representam o povo – Manifestantes que são contra as reformas da Previdência e trabalhista, e que anunciam greve geral para a próxima sexta-feira (28), prometem mandar recado à classe política de Mato Grosso do Sul. "Os políticos que se cuidem ou vamos a Brasília para eles entenderem que representam o povo".

Na corrida – Com a aprovação da Procuradoria e da Comissão de Constituição e Justiça, falta apenas a definição dos cinco membros para a CPI do Táxi, na Câmara Municipal de Campo Grande, começar os trabalhos. Até agora ela é composta pelo proponente Vinícius Siqueira (DEM) e o presidente da Comissão de Transporte, Júnior Longo (PSDB). “Agora vai, é inevitável”, disparou o vereador do DEM.

Impasse – A instauração da comissão, porém, não repercutiu durante a sessão de ontem. Os parlamentares estavam com atenções voltadas para votação do projeto do Executivo que propõe a centralização dos gastos e gestão do orçamento da prefeitura em um único órgão. A proposta dividiu opiniões no Legislativo.

Diálogo – Na tentativa de construir um consenso, vereadores ficaram reunidos durante uma hora no gabinete da presidência, antes da sessão. As deliberações não tiveram o resultado desejado, pois alguns mantiveram o posicionamento contrário e demonstraram insatisfação no plenário.

Muito poder – A principal insatisfação dos legisladores era de que o projeto não apresentava detalhes de como funcionaria a centralização orçamentária e também não indicava limitações para a gestão da verba do município, dando margem para que a prefeitura tivesse “amplo poder” para fazer transferências financeiras como bem entendesse. Com isso, o receio era de que o Legislativo ter esvaziado seu poder de fiscalização.

Amplo apoio – No fim, foram incluídas emendas que garantem “a obrigação do Executivo em seguir o que foi aprovado na Lei Orçamentária” de 2017, de acordo com o vereador Eduardo Romero (Rede), que no ano passado foi o relator da referida legislação. O adendo motivou a mudança de lado de quase todos os contrários ao projeto, e garantiu uma aprovação tranquila, por 25 votos a favor e dois contrários.

E o PT? – A militância segue firme para apoiar Lula, mesmo diante das denúncias da Lava Jato, rumo às eleições de 2018, diz o deputado estadual Cabo Almi (PT). No entanto, admite que se houver uma reviravolta, como prisão e a saída do ex-presidente do páreo, muitos podem deixar o partido. 

Presidente corajoso – Líder do PMDB na Assembleia Legislativa, Eduardo Rocha saiu em defesa do presidente Michel Temer, ontem. Disse que o correligionário foi corajoso ao propor as reformas da Previdência e trabalhista neste momento do País.

Apoio de empresários – "Ao invés de ficar apanhando de todo lado, poderia ficar na dele e empurrar o mandato com a barriga até o fim", analisa Rocha. Na visão dele, além da base aliada e classe política, o setor empresarial também deveria apoiar as reformas, que irão favorecer a economia.

Sociedade sadia – Ao abrir a 32ª edição dos Jogos Escolares de Campo Grande, ontem à tarde, Marquinhos Trad (PSD) destacou a importância da competição e fez um paralelo com o jogo da “baleia azul”. “Enquanto alguns querem ‘se divertir’ com a baleia azul, nossa responsabilidade é manter nossos adolescentes saudáveis muito mais que no espírito de competição, mas verdadeiros formadores de homens e mulheres para uma sociedade útil e sadia”.

(com Amanda Bogo, Leonardo Rocha, Lucas Junot e Richelieu de Carlo) 

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