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Ninguém quer assumir folha de R$ 14 milhões em Corumbá

Por Maristela Brunetto | 06/11/2025 06:00
Ninguém quer assumir folha de R$ 14 milhões em Corumbá
Vista aérea de Corumbá (Foto: Divulgação/Prefeitura de Corumbá)

Ninguém apareceu - A gestão da folha de pagamento de servidores da Prefeitura Corumbá por 60 meses não despertou o interesse de nenhuma instituição financeira. O pregão, com valor de pagamento à prefeitura estimado em R$ 14 milhões, foi realizado ontem e ninguém apareceu. A administração publicou em Diário Oficial que a licitação foi considerada deserta, diante da falta de interessados.

Bem alimentados - De cafezinho à ração, mesma empresa levará quase R$ 1 milhão para abastecer o governo do Estado. A Casa Civil autorizou a compra, sem licitação, de R$ 34,5 mil em pó torrado e moído, embalado a vácuo da Harmonia Serviços Administrativos, que também receberá R$ 278 mil para alimentar cães policias.

20 mil por mês - Os cães que atuam em operações da Secretaria de Justiça e Segurança Pública terão o cardápio garantido por um bom tempo. A Sejusp firmou dois contratos para o fornecimento de ração canina, totalizando R$ 1,1 milhão, válidos por até cinco anos. A APS Work ficou responsável por R$ 849 mil do total, enquanto a Harmonia vai repassar o restante. A despesa, que pode se estender por até dez anos, representa um gasto médio de R$ 20 mil por mês.

Um olho lá, um cá - Enquanto busca atrair turistas estrangeiros em feiras fora do país, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul também aposta em eventos nacionais de peso. A próxima parada será o Festuris Gramado, no Rio Grande do Sul, onde o Estado investirá R$ 361,9 mil para garantir espaço e estrutura de divulgação de seus destinos de natureza. A contratação da empresa organizadora do evento foi feita por inexigibilidade de licitação, já que ela detém os direitos da feira.

Agenda internacional - O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, vai representar Mato Grosso do Sul em Buenos Aires entre os dias 24 e 26 de novembro. Ele participará do Encontro Nacional do Corredor Bioceânico de Capricórnio e de uma reunião técnica do Plan Maestro, que discute estratégias para integração logística e desenvolvimento sustentável entre os países do bloco.

Troca de finados - O vereador Jair Pereira, da Câmara Municipal de Bandeirantes, descobriu que o corpo do pai, João Pereira Alves, de 73 anos, foi sepultado por engano no túmulo de outro morador da cidade. O curioso é que ele só descobriu isso no Dia de Finados. A família foi ao cemitério prestar homenagens e notou que o jazigo onde o pai deveria estar pertencia a outro falecido, enterrado em 1994.

B.O - O caso rendeu Boletim de Ocorrência. Tanto ele quanto o empresário Gildo Pereira, filho do homem sepultado que realmente era dono do jazigo, foram até a polícia e também enviaram um ofício à Secretaria Municipal de Obras, Gestão Urbana e Habitação pedindo providências.

Gás para todos - O senador Nelsinho Trad (PSD) foi eleito presidente da comissão mista que analisará a Medida Provisória responsável por criar o programa “Gás do Povo”. A iniciativa pretende ampliar o acesso ao gás de cozinha para cerca de 15,5 milhões de famílias de baixa renda, substituindo e reformulando o antigo “Auxílio Gás dos Brasileiros”, instituído em 2021.

Botijão cheio - A MP prevê duas formas de concessão do benefício: transferência bimestral em dinheiro equivalente a pelo menos metade do preço médio nacional do botijão e entrega gratuita de botijões de GLP em revendas credenciadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O custeio virá de dividendos da Petrobras, royalties, bônus de assinatura e recursos da assistência social. Nelsinho afirmou que o foco da comissão será garantir transparência e eficiência para que o benefício alcance as famílias que realmente precisam.

Travado - O STF adiou a conclusão do julgamento que definirá se operadoras de planos de saúde podem reajustar contratos firmados antes de 2003 com clientes acima de 60 anos. A análise foi suspensa após pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. A ação, movida pela CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), busca confirmar a constitucionalidade do Estatuto do Idoso, que proíbe aumentos baseados na idade após sua vigência.