Espaço empresarial transformado na Mostra Morar Mais por Menos
A agência bancária é bem mais charmosa. A parede colorida em ladrilho hidráulico tem as cores da Caixa Econômica Federal, a inspiração para o projeto. O MDF laqueado nas cores azul e laranja é o moderno ao lado da madeira bruta, sem qualquer tratamento. .
No forro, uma esteira de palha trançada, feita por índios. É o acabamento brasileiro com a vantagem do custo baixo, uma das tantas ideias da Mostra Morar Mais por Menos, aberta na semana passada em Campo Grande.
Na loja criada para a Bigolin, o revestimento externo lembra o desenho da calçada de Copacabana. Lá dentro, materiais não têm o destino convencional. A tela galvanizada e fios elétricos viram luminárias pendentes e o porcelanato é tampo de mesa.
A Joalheria Riquezas Naturais perdeu a sofisticação óbvia para o rústico, para a madeira de demoliçao, para as paredes descascadas, sem reboco e para o piso como cimento queimado. De luxo mesmo, só o espelho clássico.
O restaurante tem tapume de obra na parede, que com a pintura dourada dá a sofisticação a preço de banana.
No Escritório do Advogado, o homenageado Paulo Tadeu Haendchen tem um espaço contemporâneo com mesclas que dão personalidade, como o revestimento de fibra natural na parede, com pintura na cor azul petróleo, ou o detalhe da geladeira vintage.
Alguns ambientes não conseguem escapar do luxo, como o Ateliê da Noiva. A peça protagonista é o vestido branco no meio da sala. A economia aparece em luminárias pendentes feitas com sobras de renda, mas também há um sofá de quase R$ 4 mil.
