Além da 'Pé no Saco', Márcio fundou as empresas Taradão e Pinto Louco
Empresário decidiu usar criatividade no marketing da agropecuária
Na Avenida Calógeras, uma fachada colorida e cheia de placas ajuda a contar a história de uma família de comerciantes que encontrou no marketing de duplo sentido uma estratégia de propaganda. Aberta há 8 anos pelo empresário Márcio Antônio Abrahão, a “Agropecuária Pé no Saco” sucedeu a “Cerealista Pinto Louco”, a “Taradão Transportes” e tem ligação familiar com a “Fazenda Mifudi.
RESUMO
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Em Campo Grande, a Agropecuária Pé no Saco chama atenção com nome inusitado e marketing criativo. O proprietário, Márcio Antônio Abrahão, aposta no humor e no duplo sentido para tornar sua loja memorável. A estratégia, que já havia sido utilizada em outros empreendimentos seus, como a Cerealista Pinto Louco e a Taradão Transportes, visa gerar curiosidade e fixar a marca na mente do público. A fachada colorida e repleta de placas informativas complementa a estratégia de marketing. O novo proprietário, Thiago Oliveira Lima, pretende manter a identidade da loja e o nome peculiar, reconhecendo seu valor mercadológico. A tradição familiar de nomes chamativos inclui ainda a Agrícola Socatil e a Fazenda Mifudi, pertencentes a um tio de Márcio. Enquanto isso, Márcio se dedica a uma nova loja de carros, prometendo um nome igualmente criativo.
Márcio explica que a intenção é ser descontraído para chamar atenção e deixar o nome da loja sempre na boca do povo. E a ideia não é de hoje. Antes da Agropecuária, ele comandou por 20 anos a “Cerealista Pinto Louco”, aberta em 1992. Também teve a transportadora apelidada de “Taradão Transporte”, que carregava a ração da cerealista com o slogan: “Taradão transportando o Pinto Louco até você”.
“A gente procura por uma coisa diferente, uma situação que fica marcante para se destacar. A Pinto Louco era muito questionada, tinha dois entendimentos. Já o Pé no Saco, o pessoal se acostumou mais porque mexe com sacaria, cereais, rações e tudo que envolve saco”, explica.
A criatividade também já apareceu no marketing das promoções. Uma delas foi a “Ajude o Pinto a Crescer”, em que o cliente comprava ração de crescimento, ganhava um pintinho e tinha a opção de vender a galinha adulta de volta para a cerealista. Nesta ação, muitas aves foram doadas para famílias de bairros carentes.
E a tradição de nomes pitorescos vai além de Márcio Antônio e virou negócio de família. Segundo ele, um tio é dono da “Agrícola Socatil”. Tem ainda a “Fazenda Mifudi” que, de acordo com Márcio, é apenas um sobrenome asiático, mas que inevitavelmente gera duplo sentido.
Além do nome diferente, a fachada da loja também é um chamariz à parte. Placas de todos os tamanhos anunciam preços e promoções logo na entrada. “Sempre gostei de trabalhar assim. Hoje em dia está todo mundo correndo, então você já informa o que vende antes mesmo do cliente entrar”, explica.
Ele ainda defende o uso de cores vibrantes: “Tem que chamar atenção, ajuda bastante a divulgar o negócio. Até bebê se encanta com o colorido”, avalia .
Agora, depois de anos no ramo dos cereais, Márcio passou o ponto para o empresário Thiago Oliveira Lima, que já o conhecia do mercado e pretende manter tudo como está.
“A intenção com certeza é manter e fomentar mais. É uma jogada de marketing interessantíssima. Vou agregar outras ideias, mas sem mudar a essência”, garante Thiago, que assume oficialmente nesta quarta-feira (13).
Enquanto isso, Márcio se dedica a uma nova empreitada, uma loja de carros. E, claro, já pensa no nome. “Tô vendo se coloco algo que marque. É assim que funciona, tem que ser diferente para o povo lembrar”, adianta.
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