Bolos, produtos de beleza e cestas: presentes de última hora impulsionam vendas
Sem desculpa para chegar de mãos vazias no almoço da família, comerciantes têm lucro extra de até R$ 500

O tradicional Dia das Mães, celebrado neste domingo (11), movimentou o comércio e aqueceu a economia local, contando com os filhos que deixaram para adquirir os presentes na última hora. Para os empreendedores atentos às oportunidades, a data se transformou em um dia de trabalho intenso e faturamento extra, afinal, a tradição de presentear as mães segue forte.
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Neste Dia das Mães, comerciantes e empreendedores apostaram na criatividade para faturar com presentes de última hora. Elisangêla e Jennifer Medenski venderam bolos caseiros em frente a um restaurante, aproveitando a data para complementar a renda do delivery de bolos que Jennifer mantém durante a semana. A vendedora Raquel Souza também montou uma barraca com produtos de beleza, obtendo um bom retorno financeiro. Já o comerciante Fabiano Ribas, dono de uma loja de roupas, repetiu a estratégia de anos anteriores, oferecendo cestas de café da manhã e roupas femininas, com grande sucesso nas vendas. A iniciativa demonstra como datas comemorativas podem ser aproveitadas para impulsionar negócios e atender à demanda dos consumidores que deixam as compras para a última hora.
No setor de confeitaria, a criatividade falou mais alto. Elisangêla Medenski, 48 anos, esteticista, e sua filha, Jennnifer Medenski, 31, decidiram inovar e montaram, pela primeira vez, uma barraca de bolos caseiros em frente a um movimentado restaurante da capital. A iniciativa surgiu de forma espontânea na noite anterior.
“Ontem à noite ela teve a ideia de fazer para vender hoje. Trouxemos 20 bolos e já vendemos quase metade. Chegamos aqui às 10h, porque o pessoal não costuma chegar cedo”, contou Elisangêla.
Jennnifer trabalha durante a semana com a venda de bolos por delivery, e viu na data a chance de aumentar a renda da família. Embora o foco tenha sido o trabalho, o clima entre mãe e filha era de celebração. “Vamos almoçar fora juntas para comemorar o Dia das Mães”, disse Elisangêla. Jennnifer ainda não havia comprado o presente da mãe, mas justificou: “Sabia que muita gente deixa pra última hora, então aproveitei essa correria.”

Próximo dali, na Avenida José Nogueira Vieira, a vendedora Raquel Souza, 29 anos, também decidiu arriscar. Montou uma barraca às 8h da manhã com produtos de beleza que normalmente vende pela internet ou para conhecidos. Hidratantes, perfumes e xampus foram os itens mais procurados.
“É a primeira vez que faço isso. Não vendi tudo que trouxe, mas devo ter feito uns R$ 500 só nessa manhã. Agora vou fechar e almoçar na casa da minha sogra. À noite, vou comemorar com minha mãe”, disse Raquel, satisfeita com a experiência.
Já o comerciante Fabiano Ribas, 35 anos, é veterano na estratégia. Dono de uma loja de roupas também na Avenida Marquês de Pombal, ele aproveita a movimentação todos os anos para oferecer cestas de café da manhã e opções de roupas femininas.

“Preparamos de 40 a 60 kits. Acho que já vendemos uns 80%. No começo tínhamos kits a partir de R$ 25, e esses já foram todos. Todo ano estamos fazendo isso. No primeiro ano, foi para alavancar as vendas da loja. Como deu certo, continuamos”, contou Fabiano, que pretendia encerrar o expediente às 14h para aproveitar o restante do dia com a mãe.
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