Café da manhã na natureza reúne mais de 100 mulheres para pausa
Encontro tem trilha, cachoeira e muita troca entre elas

O que começou como um gesto de cuidado pessoal virou um movimento que cresce a cada encontro. Idealizado por Katiely Cardoso, de 29 anos, terapeuta holística e corretora de imóveis, o Café da Manhã na Natureza surgiu em um momento delicado da sua vida e hoje reúne centenas de mulheres em torno de algo simples, mas cada vez mais raro: tempo para si.
Katiely conta que atravessava um período difícil, marcado por depressão e problemas de saúde relacionados à disfunção da tireoide e à diabetes. Foi na natureza que encontrou um ponto de equilíbrio. “O que mudou primeiro foi o meu emocional. Quando comecei a ir para a natureza, senti que minha mente acalmou. Fiz muitas amizades, conheci muita gente legal”, relata. O impacto também veio no corpo: perda de peso, mais leveza e uma sensação de equilíbrio que ela diz não sentir havia muito tempo.

A experiência pessoal logo começou a se transformar em algo coletivo. Primeiro, pequenos encontros com clientes. Depois, um post no Instagram. O resultado foi o primeiro evento que viralizou. Hoje, o Café da Manhã na Natureza acontece duas vezes por mês, sempre aos domingos, em trilhas, rios, cachoeiras e cantinhos pouco conhecidos próximos a Campo Grande. Para janeiro de 2026, as datas já estão definidas: dias 18 e 25.
Apesar do nome e do crescimento do projeto, Katiely faz questão de manter a proposta simples. “É só um café da manhã na natureza, com outras mulheres, num domingo”, explica. Não há práticas religiosas nem terapias conduzidas. O encontro envolve conversa, caminhada leve, comida compartilhada, risadas e silêncio quando necessário. “É um momento para relaxar, esquecer a correria e respirar ar puro.”
Os relatos de quem participa se repetem a cada edição. Mulheres que chegam tensas, cansadas, sobrecarregadas, e voltam para casa mais leves. Muitas dizem que dormiram melhor, que se sentiram mais calmas e até mais decididas sobre mudanças no próprio estilo de vida. Não é raro que já saiam do encontro ansiosas pelo próximo.
Para Katiely, o que mais emociona é perceber que aquilo que a ajudou a se levantar agora acolhe outras mulheres. “Quando elas dizem que se sentiram bem, acolhidas, que fazia tempo que não tinham um domingo só para elas… isso mexe comigo.” Hoje, o movimento também se sustenta em um grupo de WhatsApp que reúne mais de 300 mulheres, onde são compartilhadas informações, combinados e, principalmente, apoio.
Quem quiser participar dos encontros, o contato com Katiely é pelo Instagram

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