City Tour para turistas deve voltar até Natal, garante a prefeitura
Em resposta à reportagem publicada hoje pelo Lado B, a prefeitura de Campo Grande informa que não tem dinheiro para pagar a impressão de mapas turísticos da cidade, mas garante que o City Tour, paralisado há cerca de um ano, deve voltar à ativa até o Natal.
Como nem na internet há informações para quem chega, estratégias que incentivem o turista a ficar mais tempo por aqui vão depender da próxima administração.
A responsável pela Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência, Tecnologia e Agronegócio), Dharleng Campos, diz que a culpa é da administração anterior e que todo o recurso disponível foi para organizar o pagamento de salários. “Pagar gráfica e realizar a compra do material sai muito caro. O recurso que poderia ser destinado a isso, precisou ser dedicado ao pagamento atrasado de fornecedores e folha de pagamento.”
Faltando apenas um mês para o fim da administração de Alcides Bernal, ela garante que ainda está trabalhando para que o material de divulgação dos pontos turísticos da cidade seja confeccionado. “Não havia recurso para o turismo. Estamos trabalhando para que em breve possamos estabilizar e colocar esse material à disposição, mas ainda não há data prevista para isso".
Sobre o City Tour, a secretária diz que atual gestão recebeu o ônibus com graves problemas, que não permitiriam circular com turistas. Ela afirma que o veículo passou por reforma completa, desde o assoalho que estava caindo, até toda a parte de motor que foi refeita, passando pela manutenção do ar-condicionado, troca de bancos e pintura. “Tudo isso foi feito sem recursos. Quando o prefeito Bernal retornou ao governo, a prefeitura estava falida, com pagamentos atrasados ou divididos e então a prioridade foram as necessidades primárias, como a saúde, educação e obras. Com isso, o City Tour teve que aguardar um pouco, mas agora está sendo finalizado e temos a esperança que vai retornar ainda em dezembro e fazer a alegria do Natal da nossa população".