Vizinhos fazem Festa Junina de rua com direito a barraca da fofoca
Evento reuniu 200 pessoas no Bairro União e foi tão animado que os moradores já pensam na próxima edição
RESUMO
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Moradores do Bairro União realizaram sua primeira festa junina de rua, reunindo cerca de 200 pessoas. O evento, idealizado pelo presidente da associação de moradores, Marinho dos Santos, foi um sucesso e já planejam uma nova edição. A festa contou com barraca da fofoca, bandeirolas, quitutes típicos e um parquinho para as crianças. A rua foi fechada para garantir a segurança dos participantes, especialmente das crianças. A comemoração foi organizada pelos moradores da Rua Otacílio de Souza, com cada um contribuindo com um prato de comida. Apesar da praça do bairro já realizar uma festa junina tradicionalmente, com a última edição reunindo quase 4 mil pessoas, os moradores optaram por uma celebração mais intimista.
Barraca da fofoca, bandeirolas colorindo a rua e muitos quitutes típicos marcaram a festa junina dos moradores do Bairro União. Foi a primeira festança de rua da vizinhança, reunindo cerca de 200 pessoas em uma noite animada. O sucesso foi tanto que já tem gente planejando a próxima edição.
O Lado B recebeu a sugestão de pauta e conversou com o idealizador do evento, Marinho dos Santos, de 50 anos, que mora há quatro décadas no bairro. Presidente da associação de moradores, ele conta que a celebração junina no União já é tradição. “A festa junina da praça nós fazemos todo ano. Já é a 8ª edição, mês passado deram 3.800 pessoas sentadas. Foram quase 4 mil nos dias 6 e 7 de junho”, conta.
Dessa vez, no entanto, os moradores da Rua Otacílio de Souza queriam uma comemoração mais particular, e foi assim que a festa de rua tomou forma no último sábado (12). “Os moradores da minha rua quiseram fazer a festa junina e falei: ‘Vamos fazer’. Foi a rua inteira, não faltou ninguém”, expõe Marinho.
Cada vizinho levou um prato doce ou salgado, e o cardápio contou com milho cozido, cachorro-quente, maçã do amor, canjica, paçoca, bolo, doce de abóbora e muito mais. Inicialmente, foram separadas 10 mesas pequenas para os quitutes, mas a adesão foi tanta que quase faltou espaço. “Tive que pegar mais três mesas”, comenta.
Para que todos, principalmente as crianças, pudessem aproveitar a festa com tranquilidade, a rua foi fechada com o aval da Agetran (Agência Municipal de Trânsito e Transporte). Além disso, foi alugado um parquinho para garantir a diversão das crianças.
Para além da diversão, Marinho destaca que o mais importante foi reunir os vizinhos que, assim como ele, moram há décadas na rua. "Foi a primeira festa nossa de rua, mas eu gosto de fazer essas coisas, as pessoas sentiam necessidade", conclui.
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