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Lado Rural

MS se aproxima da conclusão do plantio de milho com 2,04 milhões de hectares

Apesar da boa cobertura, produtores estão em alerta com previsão do tempo para junho

Por Kamila Alcântara | 10/04/2025 14:23
MS se aproxima da conclusão do plantio de milho com 2,04 milhões de hectares
Plantação de milho em Mato Grosso do Sul (Foto: Aprosoja)

O plantio do milho segunda safra 2024/2025 segue em ritmo acelerado em Mato Grosso do Sul, com 97,4% da área total semeada até o começo de abril, segundo dados do Projeto SIGA, executado pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho).

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O plantio de milho segunda safra 2024/2025 em Mato Grosso do Sul está quase concluído, com 97,4% da área total semeada. A região norte lidera com 99,8% plantado. As condições das lavouras são majoritariamente boas, mas há alerta de estiagem a partir de junho, o que pode afetar a produção. Chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas são esperadas, especialmente no oeste e sudeste do estado. O alto custo de produção e condições climáticas adversas têm levado produtores a diversificar a segunda safra. (Fonte: Campo Grande News)

A região norte apresenta o maior avanço, com 99,8% da área já plantada. Em seguida, aparecem as regiões centro (98,6%) e sul (97,4%). Ao todo, a área estimada para a cultura nesta safra é de aproximadamente 2,04 milhões de hectares.

As condições das lavouras são, em sua maioria, consideradas boas. No norte, 91,7% das plantações estão em bom estado. No nordeste, o índice chega a 98%. Já na região oeste, o percentual é de 96,7%; no sudoeste, 85,1%; no sudeste, 87,6%; e no centro, 77,3%. Nas regiões sul-fronteira e sul, os percentuais caem para 55,2% e 32,1%, respectivamente.

Mesmo com o avanço na plantação, o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) emitiu alerta sobre o risco de estiagem a partir de junho, o que pode comprometer a produção. A previsão para o trimestre entre abril e junho aponta chuvas abaixo da média, especialmente nas regiões oeste e sudeste do Estado.

Além disso, a tendência é de temperaturas mais elevadas, o que pode intensificar os efeitos da seca e agravar a estiagem.

“A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas, que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco da atividade. Por isso, os produtores estão optando por diversificar a segunda safra”, explica Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja.

Mais informações sobre as lavouras de soja e milho, clima e mercado de grãos podem ser conferidas clicando aqui.

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