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Lado Rural

Produção de milho em MS atinge 14,2 milhões de toneladas

Chapadão do Sul se destaca entre as maiores produtividades, com 173,3 sacas por hectare

Por Izabela Cavalcanti | 05/09/2025 07:47
Produção de milho em MS atinge 14,2 milhões de toneladas
Plantação de milho em área de Mato Grosso do Sul (Foto: Mairinco de Pauda)

A produção de milho em Mato Grosso do Sul teve crescimento recorde de 68,2% em relação à safra anterior. Os dados foram divulgados pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul).

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Mato Grosso do Sul registra produção recorde de milho, com aumento de 68,2% em relação à safra anterior, atingindo 14,2 milhões de toneladas. O resultado supera a projeção inicial de 10,1 milhões e reflete o ganho de produtividade, estimada em 112,7 sacas por hectare em uma área cultivada de 2,1 milhões de hectares. O crescimento beneficia o mercado interno e a exportação para estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.A alta produtividade se deve, em parte, à semeadura realizada entre fevereiro e março, favorecendo o desenvolvimento das plantas. A maior parte das lavouras (78,1%) está em boas condições. O aumento da produção impacta positivamente a renda agrícola, a rentabilidade dos produtores e a competitividade do agronegócio, consolidando Mato Grosso do Sul como importante fornecedor de milho no cenário nacional e internacional. Chapadão do Sul lidera a produtividade com 173,3 sacas por hectare, enquanto Aquidauana registra a menor, com 19,1 sacas por hectare.

A produção saiu da projeção inicial de 10,1 milhões de toneladas para 14,2 milhões, refletindo uma revisão significativa baseada principalmente no ganho de produtividade.

A área cultivada está em 2,1 milhões de hectares e a produtividade média é estimada em 112,7 sacas por hectare.

“Isso é importante, pois temos uma elevada demanda interna e atração de investimentos na área do etanol de milho, com o crescimento do setor de proteína animal, que também tem aumentado o consumo. Então, MS tem plenas condições hoje, com estes 14 milhões de toneladas, de ofertar às empresas locais e, ainda, de exportar para outros estados do país demandantes de milho, como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná”, avaliou o titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.

Outro ponto ressaltado pelo secretário foi que o milho ocupou praticamente 45% da área de soja no Estado. “Isso gera uma oportunidade para MS, que a gente busca desenvolver, que é inserir outras culturas que possam usar a área da soja, além de mais investimentos que deverão vir para o etanol de milho no Estado, diante da oferta de matéria-prima”, completou.

A maior parte da semeadura ocorreu entre fevereiro e março, o que favoreceu o desenvolvimento das plantas durante abril.

Conforme o boletim publicado, 78,1% das lavouras foram classificadas como “boas”, 15,3% como “regulares” e 6,6% como “ruins”.

O analista de economia da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Jean Américo, destaca os principais pontos que ajudaram no aumento da produção.

“O aumento na expectativa da produção de milho em Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo ganho de produtividade, projeta impactos positivos sobre a renda agrícola, a rentabilidade dos produtores e a competitividade do agronegócio. Além de fortalecer a capacidade exportadora e ampliar o superávit comercial, o avanço da oferta consolida o Estado como referência no abastecimento nacional e internacional”, disse.

Municípios – Entre as maiores produtividades está Chapadão do Sul, com 173,3 sacas por hectares; em seguida Alcinópolis, 160,0 sc/ha; Sonora, 152,5 sc/ha; São Gabriel do Oeste, 147,1 sc/ha; Brasilândia, 145,8 sc/ha.

As menores produtividades são de Ivinhema, com 57,8 sc/ha; Rochedo, 50,7 sc/ha; Aparecida do Taboado, 35,0 sc/ha; Nova Andradina, 31,0 sc/ha; e Aquidauana, 19,1 sc/ha.

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