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Meio Ambiente

Avião começa a ser usado na sexta-feira no combate a incêndios em MS

Bombeiros e avião do Distrito Federal chegarão na 5ª-feira; Defesa Civil nacional também repassará recursos

Humberto Marques | 17/09/2019 19:08
Aeronave do 2º Esquadrão de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal será usado combate aos incêndios no Estado. (Foto: Divulgação)
Aeronave do 2º Esquadrão de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal será usado combate aos incêndios no Estado. (Foto: Divulgação)

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal irá ceder uma aeronave e 34 militares para ajudar no combate a incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, conforme garantido nesta quinta-feira à Sala de Situação Integrada, coordenada pela Defesa Civil estadual. Os reforços devem chegar na quinta-feira (19), com o avião entrando em operação no dia seguinte. A Secretaria Nacional de Defesa Civil, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional, vai aportar recursos para bancar as operações aéreas.

A presença dos bombeiros brasilienses e do avião ajudarão a conter a série de queimadas que se espalham pelo Estado –só nesta terça-feira (17), data em que o envio dos reforços foi confirmada, mais de 370 focos de calor foram registrados no Estado.

A aeronave destacada para o Estado é um Air Tractor, modelo AT-802F, fabricado nos Estados Unidos e que tem autonomia de quatro horas de trabalho, além de capacidade de transportar 3,1 mil litros de água. O avião pertence ao 2º Esquadrão de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Mapeamento – As estratégias de combate às chamas com os reforços serão definidas nesta quarta-feira (18), após sobrevoo do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Joílson Alves do Amaral, e do chefe do Centro de Proteção Ambiental da corporação, tenente-coronel Waldemir Moreira, na região de maior concentração de focos.

A princípio, a operação deve durar dez dias, com manutenção do comando de operações em Aquidauana –a 135 km de Campo Grande–, que será palco das operações prioritárias ao lado de Bodoquena, Bonito, Corumbá, Miranda e Porto Murtinho. Os municípios integram as áreas consideradas mais críticas quanto ao volume de incêndios (Pantanal e Serra da Bodoquena).

Parte da estratégia começou a ser traçada na Sala de Situação Integrada, contemplando questões como a pista de pouso e o transporte de água e querosene para o avião.

Conforme informações do governo estadual, o fogo caminha para o Parque Nacional da Serra da Bodoquena e há focos próximos ao Parque Estadual do Rio Negro –entre Corumbá e Aquidauana. Nesta terça, Corumbá registrou mais de 150 focos de incêndio, ou 40% do total no Estado. Aquidauana, com 63, representou 17%, havendo ainda 42 em Murtinho (11,3%) e 17 em Miranda (4,6%).

O uso de força humana e maquinário visa a compensar a expectativa de tempo seco nos próximos dias, criando condições para que as chamas se alastrem. O Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul) prevê chuvas entre 25 de setembro e 3 de outubro, totalizando apenas 20 milímetros.

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