Brigadistas passam a madrugada combatendo fogo no Parque do Taquari
Chamas avançam sobre áreas de lavoura e pastagens na manhã desta sexta-feira; 36 pessoas atuam na contenção
Os brigadistas que estão no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari passaram a noite tentando combater o fogo que assola a região. Conforme a prefeitura de Alcinópolis, o incêndio chegou às áreas de lavoura e pastagens na manhã desta sexta-feira (3). Ao todo, 36 pessoas trabalham no combate às chamas.
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Brigadistas e funcionários de fazendas vizinhas trabalham intensamente no combate ao incêndio que atinge o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, em Alcinópolis. O fogo, iniciado por um raio em 19 de setembro, já consumiu 3 mil hectares da área, equivalente a 4.286 campos de futebol. As equipes construíram mais de 50 quilômetros de aceiros na região do Ribeirão Engano e nos vales do Cânion, utilizando maquinário pesado e ferramentas manuais. Apesar de uma breve trégua com a chegada da chuva, as chamas voltaram a se intensificar devido ao tempo seco e à baixa umidade do ar.
As imagens enviadas ao Campo Grande News mostram diversos brigadistas tentando conter as chamas que sobem as palmeiras. Outro vídeo mostra a fumaça densa vista de longe. Na noite desta quinta-feira (2) foram feitos aceiros. Segundo a prefeitura de Alcinópolis, são 22 brigadistas e 12 funcionários de fazendas vizinhas.
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No dia 1º, o incêndio já havia consumido 3 mil hectares do Parque Estadual. A área equivale a 4.286 campos de futebol, segundo o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Em dois dias, a área atingida pela queimada subiu para 5 mil hectares.
Conforme Elisberto Martins Rezende, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Alcinópolis, os incêndios começaram em 19 de setembro, provocados por um raio, e se intensificaram devido ao tempo seco e à baixa umidade relativa do ar.
Com a chegada da chuva, o fogo foi amenizado por dois dias, mas voltou a se espalhar. Para conter as chamas, foram abertas faixas de aceiros na região do Ribeirão Engano e nos vales do Cânion, utilizando máquinas como patrola, escavadeira, pá carregadeira, trator de esteira, trator com grade, além de aceiros manuais feitos pelos brigadistas com foices e sopradores. Até o momento, já foram construídos mais de 50 km de aceiros.
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