Campo Grande e mais 4 cidades de MS estão entre as que mais choveram no Brasil
Acumulado de precipitação na Capital foi o maior desde dezembro de 2023, quando foram registrados 210,4 mm
Campo Grande ficou entre as cidades brasileiras com os maiores volumes de chuva registrados em abril de 2025. Segundo dados meteorológicos divulgados pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), choveu 204,8 milímetros ao longo do mês passado, mais do que o dobro da média histórica para abril, que é de 89 mm. Esse foi o mês mais chuvoso do ano na capital até o momento e o maior acumulado de precipitação desde dezembro de 2023, quando foram registrados 210,4 mm.
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O cenário de chuvas intensas não ficou restrito a capital. Outras quatro cidades de Mato Grosso do Sul também figuram entre os maiores acumulados do Brasil em abril. Coxim registrou 326,6 mm, Rio Brilhante teve 322,8 mm, Cassilândia acumulou 293,6 mm, e Dourados contabilizou 282,4 mm. Todos os municípios ultrapassaram com folga a média histórica para o período, refletindo um mês atipicamente chuvoso no estado.
Esses números colocam Mato Grosso do Sul entre os estados mais afetados pelas chuvas intensas em abril, ao lado de regiões do Sudeste, Norte e Nordeste do país. Os maiores volumes acumulados no mês foram registrados em Teresópolis (RJ), com 689,4 mm, Turiaçu (MA), com 592,5 mm, e Oiapoque (AP), com 476 mm. Também tiveram destaque Boca do Acre (AM), com 444,8 mm, Feijó (AC), com 424 mm, São Gabriel da Cachoeira (AM), com 412,2 mm, e Duque de Caxias (RJ), com 347,2 mm.
As chuvas acima da média em Mato Grosso do Sul e em outras partes do Brasil foram provocadas pela atuação de diferentes sistemas meteorológicos, incluindo zonas de convergência e o transporte de umidade da região amazônica para áreas centrais e sudeste do país. Além disso, a combinação de altas temperaturas e a umidade presente no solo e na atmosfera favoreceram a formação de nuvens carregadas e tempestades frequentes ao longo do mês.
As chuvas intensas trouxeram uma série de impactos para Mato Grosso do Sul, especialmente em Campo Grande e nas cidades do interior mais afetadas. Foram registrados alagamentos em ruas e avenidas, transtornos no trânsito e danos a estruturas públicas e privadas.
