Curta temporada: florada de ipês-brancos começa, mas com os dias contados
Espécie nativa do Cerrado embeleza pontos da Capital de forma rápida, flores caem em curto intervalo de tempo
Um espetáculo branco tomou as ruas de Campo Grande e encanta os apaixonados por natureza em cada encontro. Os ipês-brancos estão em plena florada e prometem embelezar a cidade em um curtíssimo espaço de tempo.
De acordo com a Superintendente de Fiscalização e Gestão Ambiental da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana), Gisseli Giraldelli, a florada do ipê-branco é a mais curta de todas. “Varia de 2 a 5 dias. As flores caem porque são polinizadas e começam o preparo para a produção dos frutos”, explica.
Se você quer aproveitar para tirar fotos com as flores brancas o momento é agora. Depois será tarde demais. O Handroanthus roseoalba (nome científico do ipê-branco) pode ser visto em muitos exemplares agrupados no Parque das Nações Indígenas. Também há plantio viário na região central e em canteiros centrais de avenidas em diversos bairros.
A espécie nativa do Cerrado foi amplamente utilizada na arborização da Capital após a primeiro Plano Diretor de arborização urbana, por volta de 2011. A florada acontece sempre nos meses de agosto a outubro e antecedem a florada do ipê-amarelo, último do calendário de cores, previsto para acontecer a partir de setembro.
Caso queira plantar um ipê-branco, a recomendação da especialista é escolher um espaço compatível com o seu porte, num berço de tamanho e condições adequados à altura da muda. A planta irá crescer, podendo chegar a mais de 20 m de altura, sendo considerada uma espécie de médio porte.
“Outra recomendação extremamente relevante é respeitar a época adequada para o plantio. Este deve sempre ocorrer na estação chuvosa. Mesmo que a pessoa que for plantar informar que vai regar, não devemos plantar árvores na estação seca. Elas sentem muito, o plantio é um estresse para a muda e a mudança de ambiente deve ocorrer de forma a proporcionar as melhores condições de desenvolvimento da nova planta”, recomendou Gisseli.
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