De apreensão a símbolo ambiental, oliveiras centenárias ganham novo lar na UEMS
Árvores que entraram clandestinamente no país agora criam raízes na ciência e na educação

O que entrou no Brasil de forma irregular agora começa uma nova história em solo sul-mato-grossense. Oliveiras centenárias apreendidas pela Receita Federal após serem importadas clandestinamente da Argentina serão plantadas em uma solenidade realizada em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
RESUMO
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Oliveiras centenárias apreendidas pela Receita Federal após importação ilegal da Argentina ganham novo destino na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). As árvores, que entraram no país sem autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária, serão utilizadas em projetos de paisagismo, pesquisa e educação ambiental. A iniciativa transforma uma apreensão em oportunidade de aprendizado e preservação. Para a UEMS, as árvores funcionarão como laboratório vivo, enquanto a Receita Federal reforça seu papel na proteção das fronteiras e do patrimônio ambiental brasileiro.
As árvores, de elevado valor ambiental, histórico e científico, haviam cruzado a fronteira sem a autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), exigência fundamental para evitar riscos à agricultura nacional. A entrada ilegal de plantas pode trazer pragas e doenças inexistentes no país, colocando em risco lavouras e ecossistemas inteiros.
Após o cumprimento de todos os procedimentos legais e avaliações técnicas, as oliveiras receberam uma destinação socialmente útil. Em vez de descartadas, foram doadas à UEMS, onde passam a integrar ações de paisagismo, pesquisas científicas, projetos de extensão universitária e atividades de educação ambiental.
O plantio simbólico marca não apenas a recuperação de um bem ambiental, mas também a transformação de uma apreensão em oportunidade de aprendizado, preservação e conscientização. Para a universidade, as árvores representam um laboratório vivo; para a Receita Federal, a ação reforça o papel de proteção das fronteiras e do patrimônio ambiental brasileiro.
Agora, longe da clandestinidade, as oliveiras centenárias criam raízes com um novo propósito: gerar conhecimento e cultivar consciência ambiental em Mato Grosso do Sul.

