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Meio Ambiente

Do veado ao tatu, câmeras registram sequência de "selfies" no Pantanal

Projeto Tatu Canastra compartilhou os registros feitos na base de estudo, em Aquidauana

Por Jéssica Fernandes | 17/03/2025 15:10
Do veado ao tatu, câmeras registram sequência de "selfies" no Pantanal
Bem de pertinho, veado foi flagrado por armadilha fotográfica. (Foto: Reconyx Cameras)

O encontro espontâneo entre um animal e uma câmera sempre impressiona. Desta vez, nove espécies foram registradas por armadilhas fotográficas no Pantanal da Nhecolândia, na região de Aquidauana, a 141 km da Capital. O Projeto Tatu-Canastra ocorreu nas redes sociais como imagens que integram a série int

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O Projeto Tatu-Canastra, parte do ICAS, registrou nove espécies de animais no Pantanal da Nhecolândia, em Aquidauana, usando armadilhas fotográficas. Entre os animais fotografados estão o tatu-canastra, urubu-de-cabeça-vermelha, quati, porco-do-mato, tamanduá-mirim, gato-mourisco, veado, tatu-peba e jaguatirica. As câmeras foram posicionadas nas tocas do tatu-canastra, que são importantes para a biodiversidade. Criado em 2010, o projeto visa preservar o tatu-canastra e o tamanduá-bandeira, promovendo a conscientização sobre a importância dessas espécies e suas tocas para o ecossistema.

De longe, de perto, com ar de desconfiança ou curiosidade, os animais foram fotografados em diferentes horários enquanto exploravam a área de estudo do projeto, situada na Fazenda Baía da Pedras.

Nas redes sociais, os registros foram divulgados no formato de carrossel. Uma das estrelas é o tatu-peba flagrado em um dia ensolarado de 42°C. Além dele, aparece um urubu-de-cabeça-vermelha, um quati, um porco-do-mato e até um tamanduá-mirim sendo carregado nas costas da mãe. Completam a série “Selfie” o gato-mourisco, um veado, um tatu-peba e uma jaguatirica.

Do veado ao tatu, câmeras registram sequência de "selfies" no Pantanal
Tatu-peba foi registrado em área de estudo no Pantanal, em MS. (Foto: Reconyx Cameras)

Para fazer os registros, a equipe do projeto posicionou as câmeras fotográficas na toca do tatu-canastra. "Tatus-canastra são verdadeiros 'engenheiros do ecossistema'. Suas tocas servem como habitat para outras espécies, desempenhando um papel importante para a biodiversidade", diz o texto da publicação.

Sobre o projeto - Criado em 2010, o projeto é parte do ICAS e busca apoiar iniciativas de conservação que favoreçam a biodiversidade no Brasil. O objetivo principal é a preservação de duas espécies icônicas da fauna sul-mato-grossense: o tatu-canastra e o tamanduá-bandeira, por meio dos projetos “Tatu-Canastra” e “Bandeiras e Rodovias”.

De acordo com o instituto, os esforços do Projeto Tatu-Canastra e sua divulgação em revistas científicas e na mídia popular ajudaram a conscientizar o mundo sobre a existência dessas gigantes e a importância de suas tocas para outras espécies. Com o lema "Proteger a maior espécie de tatu do mundo é defensor a vida!", as ações incluem projetos educacionais, palestras e até atuações.

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