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Meio Ambiente

Fazendeiro é investigado por desmatar área de Mata Atlântica em MS

Proprietário de fazenda foi multado em R$ 112 mil por supressão ocorrida entre 2022 e 2023

Por Ketlen Gomes | 17/08/2025 11:21
Fazendeiro é investigado por desmatar área de Mata Atlântica em MS
Imagens feitas pelo Google Earth, retiradas do inquérito que mostram o desmatamento na fazenda. (Foto: Reprodução)

Fazendeiro de Taquarussu, a 330 quilômetros de Campo Grande, é investigado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por desmatar 15,57 hectares de Mata Atlântica em área de reserva legal de sua propriedade rural, sem autorização ambiental.

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Um fazendeiro de Taquarussu está sendo investigado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul por desmatar ilegalmente 15,57 hectares de Mata Atlântica em área de reserva legal. O desmatamento ocorreu entre junho de 2022 e janeiro de 2023, resultando em multa de R$ 112 mil aplicada pelo Ibama. Segundo relatório técnico, a vegetação derrubada estava em estágio médio de regeneração. O proprietário foi notificado para apresentar documentos que comprovem a regularidade ambiental da fazenda, incluindo o Cadastro Ambiental Rural e o Projeto de Recuperação de Área Degradada.

Segundo relatório técnico, a vegetação derrubada era secundária e estava em estágio médio de regeneração. A ação ilegal teria ocorrido entre junho de 2022 e janeiro de 2023. Pelo dano ambiental, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aplicou multa de R$ 112 mil.

O documento aponta que as áreas desmatadas permaneciam preservadas até a intervenção do fazendeiro, não sendo caracterizadas como pastagens degradadas ou em pousio, como alegou a defesa. Imagens de satélite e dados do Sicar (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural) confirmam que a vegetação nativa estava em regeneração.

A legislação permite o desmatamento de Mata Atlântica apenas em casos de utilidade pública ou interesse social, com abertura de processo administrativo, autorização do órgão ambiental e compensação proporcional à área utilizada. De acordo com o MPMS, nenhuma dessas medidas foi cumprida.

O proprietário foi notificado para apresentar documentos que comprovem a regularidade ambiental da fazenda, entre eles o CAR (Cadastro Ambiental Rural), o PRA (Programa de Regularização Ambiental) e o Prada (Projeto de Recuperação de Área Degradada).

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