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Meio Ambiente

Focos de calor subiram 19% com quase 1 mil registrados no 1º semestre

Priscilla Peres | 01/07/2017 19:17
(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

No primeiro semestre de 2017, Mato Grosso do Sul registrou 998 focos de calor. O número é 19% maior que os 835 focos registrados no primeiro semestre do ano passado. Entre julho e setembro é considerado o período crítico para queimadas, devido a estiagem que atinge o Estado.

Via satélite, são monitorados e considerados focos de calor todos os pontos onde a temperatura ultrapassa 47º C. Com a chegada do Inverno a estiagem e as massas de ar seco costumam elevar esses pontos de calor, aumentando o risco de incêndios.

No primeiro semestre deste ano, o número de focos de calor foi próximo das ocorrências de incêndio atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar. Foram registrados 852 incêndios em vegetações sul-mato-grossenses de janeiro a 30 de junho. No ano anterior, o número de ocorrências chegou a 1.074 no mesmo período.

Em relação aos demais estados, MS é o quinto com maior número de focos de calor. Já o município de Corumbá aparece sempre à frente dos demais municípios brasileiros. Entre as causas, estão suas características naturais e a fronteira. Neste ano, o principal incêndio ocorrido na cidade veio do país vizinho.

Estiagem - Chefe do Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS), o tenente-coronel Waldemir Moreira Júnior alerta que o período crítico para incêndios florestais começa em julho e se estende até setembro.

“Acabou de iniciar o período da seca. No primeiro semestre choveu bastante, a vegetação cresceu, acumulou combustível. Em 30 dias sem chuva, aquela vegetação que acumulou começa a secar, em julho começa a queimar e até setembro são os meses considerados críticos”, explica.

No ano passado, no período da estiagem os focos de calor aumentaram exponencialmente. Em junho, eram apenas 120. No mês seguinte, com o início do inverno, passaram a 687; a 1.473 em agosto; e chegaram a 1.614 em setembro.

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